Paris – Depois de quase 20 anos, três Olimpíadas e cinco Mundiais, Marcelinho Huertas se aposentou da seleção brasileira de basquete masculino. Ele fez seu último jogo nesta terça-feira (06), na derrota da equipe para os Estados Unidos, que culminou na eliminação dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O armador se despede do time como um dos maiores nomes da história da modalidade no país.
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Huertas foi um dos pilares de algumas gerações brasileiras e não foi diferente em Paris-2024. Mesmo com 41 anos de idade, ele foi peça fundamental no esquema do treinador Aleksandar Petrovic durante toda a trajetória nos Jogos Olímpicos. Ao final da partida contra os Estados Unidos, o técnico enalteceu a história do armador.
“A trajetória de Marcelinho é única. Esse ano tivemos muitos problemas com armadores. No momento em que teve que tomar a decisão, Marcelinho optou por vir e ajudar a seleção. Isso é uma característica e uma qualidade enorme dele. Todo mundo sabe sobre a sua trajetória, que dura quase 20 anos com a seleção, com os clubes e tudo isso. Ele é um grande capitão, e me dói um pouco porque vai parar de jogar com a seleção”, falou Petrovic.
Marcelinho Huertas iniciou sua trajetória na seleção brasileira de basquete masculino em 2005. De lá para cá, ele disputou três Olimpíadas, em Londres-2012, Rio-2016 e Paris-2024, cinco Copas do Mundo, um ouro de Jogos Pan-Americanos, na Rio-2007, além de dois títulos da AmeriCup, em 2005 e em 2009, e dois vices, incluindo o da edição de 2022, que aconteceu no Recife.