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Paris 2024

Tati Weston-Webb conquista medalha histórica no surfe feminino

Tati é superada por campeã mundial na decisão, leva prata e conquista primeira medalha do surfe feminino do Brasil em Olimpíadas

Tati Weston-Webb surfe Jogos Olímpicos de Paris-2024
Tati Weston-Webb (Foto: William Lucas/COB)

Tati Weston-Webb conquistou a primeira medalha da história do surfe feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Nesta segunda-feira (5), a brasileira fechou sua campanha, que contou vitórias diante da líder e terceira colocada da WSL, com a medalha de prata. A derrota só veio na decisão contra a atual campeã mundial Caroline Marks, dos Estados Unidos, por dois décimos na nota.   

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Nos primeiros minutos de bateria, o mar estava bastante fraco. Havia possibilidade de recomeço da prova por falta de ondas, mas acabou não acontecendo porque veio uma onda e as duas surfistas não estavam bem posicionadas para pegarem. 

Faltando 25 minutos para o fim da bateria, Caroline e Tati tentaram pegar uma onda, mas ambas foram ruins. A primeira boa veio para a norte-americana que conseguiu pegar um tubo e fez 7,50. Faltando dez minutos para o fim, a brasileira reagiu com um 5,83. Ela ainda fez um 4,50 na reta final e ficou a décimos da virada. Entretanto, fechou com 10,33 (5,83 e 4,50) contra 10,50 (7,50 e 3,00).

“Foram dias abençoados, porque acho que a gente não tinha um  lugar melhor para participar das Olimpíadas. Foi uma honra gigante representar o Brasil, o meu país, e quase deu ouro, mas, prata é tudo. Então, significa o momento mais alto da minha carreira aqui. É puro orgulho!”, disse Tati.

Campanha de Tati

Tati Weston-Webb encerra sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 com uma campanha expressiva. Anteriormente a bateria da medalha de ouro, a brasileira garantiu vaga nas oitavas após vencer Candelario Resano, da Nicarágua, na repescagem.

Em seguida, despachou a líder do ranking da WSL (Circuito Mundial de Surfe), a norte-americano Caitlin Simmers, para se classificar nas quartas. Para se classificar às semifinais, não deu chances para a espanhola Nadia Erostarbe nas quartas de final. Na semi, venceu a terceira colocada da WSL, Brisa Hennessy, da Costa Rica, e garantiu a vaga na decisão. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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