Paris – Os brasileiros Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes fecharam na 8ª colocação a prova de revezamento do triatlo nos Jogos de Paris. O Brasil cruzou a linha de chegada na Ponte Alexandre III com o tempo de 1h27min23 e ganhou um diploma dado para os oito primeiros. A competição, realizada na segunda-feira (5), fechou a programação da modalidade na capital francesa.
A prova de revezamento do triatlo é mais curta que a individual. Em Paris, foram 300 metros de natação, seguidos por sete quilômetros de ciclismo e mais 1,8 quilômetro de corrida. Isso para cada um dos quatro atletas. Na soma, é 1,2 quilômetro na água, além de 28km na bike e 7,2 quilômetros correndo. O individual têm 1,5km, depois 40km e mais 10km. O reveza está nos Jogos desde Tóquio e, em Paris, o Brasil participou pela primeira vez.
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Nosso reveza
Miguel Hidalgo, que no individual conquistou a melhor colocação do país na história dos Jogos, abriu para o Brasil. Ele saiu em segundo lugar na natação, começou a pedalada no pelotão e assim seguiu nas duas voltas pelo circuito. Ao sair para correr, o brasileiro era o sexto, mas perdeu rendimento na primeira das duas voltas, preço que pagou pela intensidade na natação, e entregou em 11º lugar.
Quatro colocações
Djenyfer Arnold veio a seguir. Ela recuperou uma posição na água, mas perdeu na transição e saiu para pedalar de volta em 11º lugar. Na bike, a brasileira foi a melhor dentre todas as competidoras, ganhou duas posições na geral e desceu do selim em nono. Na corrida, superou mais duas atletas e entregou em sétimo para Manoel Messias.
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Messias, que não teve um bom resultado no individual em Paris, manteve o Brasil na disputa pela sétima colocação do revezamento do triatlo. A briga. naquele momento, era com Espanha e Noruega. Ele terminou a natação em nono e ganhou uma colocação no ciclismo, atrás dos noruegueses e à frente dos espanhois. Na corrida, porém, foi ultrapassado pelo espanhol e entregou para Vittoria Lopes em nono.
Outra arrancada
Vittoria saiu do individual com algumas lesões na perna e nas costas, chegou a ser dúvida, mas foi para a prova. Na natação, ela foi a quarta melhor e, já na bike, chegou a levar o Brasil para a quinta colocação geral a 22 segundos da medalha. Fechou a pedalada no bolo do segundo pelotão, com seis times, saiu para a corrida em nono e ganhou uma colocação antes de cruzar a linha de chegada.
A 1h27min23 do Brasil foi dividida em 22min23 para Miguel Hidalgo, o 11º melhor na série dele, depois 22min44s de Djenyfer Arnold, a quinta colocada na segunda perna, a seguir 22min42 de Manoel Messias, nono melhor desempenho na terceira série, e, por fim, 23min34 de Vittoria Lopes, a sétima na parcial
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Novela do Sena
Assim como na véspera do individual masculino, o revezamento do triatlo ficou ameaçado de não acontecer por conta da poluição do Rio Sena. Novamente os atletas não puderam fazer o treino de reconhecimento e a confirmação da largada veio somente na noite de domingo (4) após uma reunião entre representantes da World Triathlon, do Comitê Olímpico Internacional e de demais órgãos responsáveis para avaliar os resultados de testes da qualidade da água.
Poucas horas antes, o time belga retirou-se da disputa depois que uma de suas atletas, Claire Michael, foi hospitalizada por conta de uma infecção causada por E. Coli, bactéria presente em água contaminada.