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Paris 2024

Triatlo revezamento do Brasil fica com a oitava colocação

Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes completaram os 1,2 quilometro de natação, 28 quilômetros de pedalada e 7,2km de corrida em 1h27min23

Miguel Hidalgo triatlo revezamento paris 2024 Brasil Olimpíada Jogos Olímpicos
(Luiza Moraes/COB)

Paris – Os brasileiros Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes fecharam na 8ª colocação a prova de revezamento do triatlo nos Jogos de Paris. O Brasil cruzou a linha de chegada na Ponte Alexandre III com o tempo de 1h27min23 e ganhou um diploma dado para os oito primeiros. A competição, realizada na segunda-feira (5), fechou a programação da modalidade na capital francesa.

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A prova de revezamento do triatlo é mais curta que a individual. Em Paris, foram 300 metros de natação, seguidos por sete quilômetros de ciclismo e mais 1,8 quilômetro de corrida. Isso para cada um dos quatro atletas. Na soma, é 1,2 quilômetro na água, além de 28km na bike e 7,2 quilômetros correndo. O individual têm 1,5km, depois 40km e mais 10km. O reveza está nos Jogos desde Tóquio e, em Paris, o Brasil participou pela primeira vez.

Djenyfer Arnold triatlo revezamento paris 2024 Brasil Olimpíada Jogos Olímpicos
Djenyfer Arnold (Luiza Moraes/COB)

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Nosso reveza

Miguel Hidalgo, que no individual conquistou a melhor colocação do país na história dos Jogos, abriu para o Brasil. Ele saiu em segundo lugar na natação, começou a pedalada no pelotão e assim seguiu nas duas voltas pelo circuito. Ao sair para correr, o brasileiro era o sexto, mas perdeu rendimento na primeira das duas voltas, preço que pagou pela intensidade na natação, e entregou em 11º lugar.

Quatro colocações

Djenyfer Arnold veio a seguir. Ela recuperou uma posição na água, mas perdeu na transição e saiu para pedalar de volta em 11º lugar. Na bike, a brasileira foi a melhor dentre todas as competidoras, ganhou duas posições na geral e desceu do selim em nono. Na corrida, superou mais duas atletas e entregou em sétimo para Manoel Messias.

Manoel Messias triatlo revezamento paris 2024 Brasil Olimpíada Jogos Olímpicos
Manoel Messias (Luiza Moraes/COB)

Messias, que não teve um bom resultado no individual em Paris, manteve o Brasil na disputa pela sétima colocação do revezamento do triatlo. A briga. naquele momento, era com Espanha e Noruega. Ele terminou a natação em nono e ganhou uma colocação no ciclismo, atrás dos noruegueses e à frente dos espanhois. Na corrida, porém, foi ultrapassado pelo espanhol e entregou para Vittoria Lopes em nono.

Outra arrancada

Vittoria saiu do individual com algumas lesões na perna e nas costas, chegou a ser dúvida, mas foi para a prova. Na natação, ela foi a quarta melhor e, já na bike, chegou a levar o Brasil para a quinta colocação geral a 22 segundos da medalha. Fechou a pedalada no bolo do segundo pelotão, com seis times, saiu para a corrida em nono e ganhou uma colocação antes de cruzar a linha de chegada.

Vittoria Lopes triatlo revezamento paris 2024 Brasil Olimpíada Jogos Olímpicos
Vittoria Lopes (Luiza Moraes/COB)

A 1h27min23 do Brasil foi dividida em 22min23 para Miguel Hidalgo, o 11º melhor na série dele, depois 22min44s de Djenyfer Arnold, a quinta colocada na segunda perna, a seguir 22min42 de Manoel Messias, nono melhor desempenho na terceira série, e, por fim, 23min34 de Vittoria Lopes, a sétima na parcial

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Novela do Sena

Assim como na véspera do individual masculino, o revezamento do triatlo ficou ameaçado de não acontecer por conta da poluição do Rio Sena. Novamente os atletas não puderam fazer o treino de reconhecimento e a confirmação da largada veio somente na noite de domingo (4) após uma reunião entre representantes da World Triathlon, do Comitê Olímpico Internacional e de demais órgãos responsáveis para avaliar os resultados de testes da qualidade da água.

Poucas horas antes, o time belga retirou-se da disputa depois que uma de suas atletas, Claire Michael, foi hospitalizada por conta de uma infecção causada por E. Coli, bactéria presente em água contaminada.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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