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Paris 2024

Marcus D’Almeida cai para Woojin e repete em Paris nona colocação

Marquinhos perdeu para o sul-coreano, no que poderia ter sido a final olímpica, nas oitavas. Apesar de não alcançar as inéditas quartas, tiro com arco brasileiro tem o que comemorar

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(Wander Roberto/COB)

Paris – Acabou nas oitavas de final a histórica campanha do brasileiro Marcus D’Almeida no individual do tiro com arco dos Jogos de Paris. Marquinhos perdeu para o sul-coreano Kim Woojin num combate que poderia ter sido a final olímpica. Woojim foi praticamente perfeito no combate. Cravou 11 de 12 flechas no centro do alvo e impôs 7 a 1, no brasileiro com parciais de 29/29, 30/27, 30/29 e 30/28. Assim, o tiro com arco do Brasil sai da capital francesa com três nonos lugares.

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O combate entre Marcus D’Almeida pelas oitavas, nesta sexta-feira (2), no Hotel dos Invalides, poderia ser a final porque envolveu os dois melhores arqueiros do mundo na atualidade. Marcus D’Almeida, líder do ranking mundial, e Woojim, vice-lider. Porém, como o brasileiro não ficou entre os primeiros na etapa de ranqueamento, etapa que antecede e define a chave eliminatória, o duelo acabou sendo antecipado.

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(Wander Roberto/COB)

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O nono lugar de Marquinhos da competição individual masculina é o mesmo que ele havia obtido em Tóquio-2020. Iguala também a colocação de Ane Marcelle no individual feminino da Rio-2016. Agora em Paris, o Brasil saiu com a nona colocação nos três torneios de tiro com arco em que o Brasil foi representado. Além de Marquinhos, Ana Luiza Caetano no individual feminino, encerrado no sábado (3), e os dois juntos nas duplas mistas, na sexta (2).

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Marcus D’Almeida, com Ana Luiza Caetano ao fundo, nas duplas mistas (Alexandre Loureiro/COB)

Diversos feitos

Apesar de não romper a barreira das oitavas de final, o tiro com arco brasileiro tem feitos a registrar nos Jogos de Paris. A começar pelo ranqueamento. Ana Luiza Caetano, por exemplo cravou 660 pontos, não apenas o recorde pessoal como de uma brasileira em competições internacionais. Marcus D’Almeida também cravou o melhor dele em Jogos Olímpicos. Por fim, o desempenho dos dois no individual colocou o Brasil pela primeira vez na chave das duplas mistas, já que para atingi-la leva-se em conta a soma dos dois arqueiros no ranqueamento individual.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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