Depois de perder as duas primeiras partidas do vôlei masculino para Itália (3 a 0) e Polônia (3 a 2), o Brasil entrou na última rodada do Grupo B precisando da vitória sobre o Egito para se classificar como um dos dois melhores terceiros colocados para as quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Para isso, era preciso vencer sem sustos. Uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1 já serviria para garantir a equipe de Bernardinho na próxima fase. Mas a equipe não quis correr riscos e atropelou o adversário africano em sets diretos com parciais de 25/11, 25/13 e 25/16. Os maiores pontuadores do jogo foram Darlan (15), Lucarelli (13) e Leal (10).
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Vitória era obrigação
“O importante hoje era classificar. Estávamos em um grupo que não era simples, com duas pedreiras. No primeiro jogo, talvez por causa do nervosismo, faltou um pouco de consistência. Tivemos bons momentos, mas cometemos muitos erros. Contra a Polônia, tivemos exatamente mais consistência, jogando contra uma equipe que nos pressionou o tempo inteiro. E hoje era nossa obrigação vencer. O mais importante é nosso comportamento em cada partida. Qual é a nossa cara, o nosso espírito. Fico feliz e orgulhoso do que mostramos nessa primeira fase em relação à entrega do time”, acredita Darlan. “Eu acho que hoje era nossa obrigação vencer, vencer bem, vencer por 3 a 0 e fizemos isso”, completouo central Lucão.
A definição do adversário do Brasil nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 vai depender dos resultados dos jogos da última rodada da fase de grupos, que só termina neste sábado. Segundo o regulamento do vôlei masculino, o país de melhor campanha enfrenta o oitavo, o segundo joga contra o sétimo e assim por diante. Como vai ficar ou em sétimo ou em oitavo, a equipe de Bernardinho vai enfrentar um dos dois times de melhor campanha na competição.
“O importante hoje era classificar. Estávamos em um grupo que não era simples, com duas pedreiras. No primeiro jogo, talvez por causa do nervosismo, faltou um pouco de consistência. Tivemos bons momentos, mas cometemos muitos erros. Contra a Polônia, tivemos exatamente mais consistência, jogando contra uma equipe que nos pressionou o tempo inteiro. E hoje era nossa obrigação vencer. O mais importante é nosso comportamento em cada partida. Qual é a nossa cara, o nosso espírito. Fico feliz e orgulhoso do que mostramos nessa primeira fase em relação à entrega do time”, analisa o capitão Bruninho.
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Primeiro set
Disposto a não correr risco e complicar um jogo em que era franco favorito, o Brasil liderou o placar desde o princípio. Mas houve um certo equilíbrio até o placar de 8 a 6 a favor dos sul-americanos. A partir daí foram sete pontos seguidos, um por erro de ataque do Egito, três de Darlan, dois de Lucarelli e um de Lucão, que fizeram a seleção brasileira disparar em 15 a 6.
O rolo compressor continuou até o final do primeiro set, fechado com extrema facilidade, num bloqueio de Alan, por 21 a 11. Leal e Darlan, com quatro pontos cada, foram os maiores pontuadores da parcial.
Segundo set
No segundo set, o Egito esboçou uma reação e conseguiu ficar na liderança no placar pela primeira vez no jogo em 4 a 3 num ace de Abdelrahman. Os africanos ainda conseguiram se manter na frente em 5 a 4 e depois em 6 a 5, mas depois disso a seleção brasileira retomou o controle do jogo.
Assim como aconteceu no primeiro set, o Brasil teve mais uma sequência de pontos e abriu vantagem até chegar em 13 a 8 num ataque de Leal.
A partir daí, não teve mais susto nenhum. O ace de Bruninho deixou o placar em 20 a 11. Os egípcios ainda tentaram lutar contra mais uma vitória brasileiro, mas não teve jeito. Numa bola levantada por Bruninho para a saída de rede, Darlan fecou o segundo set em 25 a 13.
Teceiro set
O terceiro set seguiu no mesmo ritmo dos dois primeiros. Por mais que o Egito tenha ficado a frente em 3 a 2 num bloqueio de Haikal em Leal, o Brasil jamais perdeu o controle. A vantagem chegou a três pontos quando Leal explorou o bloqueio de Issa: 10 a 7.
O Egito até encostou de novo num ace de Issa, que deixou a diferença em apenas um ponto (10 a 9), mas os africanos não conseguiram empatar na sequência e o Brasil voltou a abrir. Pouco tempo depois, o placar já era de 17 a 10, ponto conquistado num bloqueio de Flávio. No fim, sem sustos, a seleção brasileira fechou o set em 25 a 16.