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Paris 2024

Bia Haddad revela infiltração nas costas antes da Olimpíada

Brasileira acrescentou, após derrota ao lado de Luisa Stefani no torneio de duplas, que o ocorrido não interferiu em nada o desempenho dela nas quadras

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(Gaspar Nóbrega/COB)

Paris – A brasileira Bia Haddad Maia confirmou nesta quarta-feira (31) que tomou uma infiltração nas costas antes de jogar a Olimpíada de Paris. A tenista fechou a participação dela nos Jogos após eliminação na chave de duplas, jogando ao lado de Luisa Stefani. Foram derrotadas pelas britânicas Katie Boulter e Heather Watson por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4. Nas simples, Bia perdeu para a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova com um duplo 6/4.

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“Sim, voltei para casa, aproveitei para fazer um procedimento de infiltração nas costas”, afirmou, logo após o confronto contra Boutler e Watson. Bia Haddad Maia acrescentou, porém, que o ocorrido não interferiu em nada o desempenho dela nas quadras de Roland Garros, palco do tênis nos Jogos de Paris. “Dor e lesão para mim não é uma desculpa, não é limitador. Não é por isso que a devolução entra ou sai”.

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(Gaspar Nóbrega/COB)

Menos agressiva e consistente

A derrota para as britânicas, segundo ela, passou “especialmente nos momentos de devolução de saque. Não por isso não tivemos oportunidades. Em alguns momentos a gente acabou sendo menos agressiva e menos consistente. Acho que o resumo do jogo foi esse. Derrota é sempre um resultado que ninguém quer, mas é um aprendizado. Semana que vem a gente tem mais e tem que aprender com isso”, falou. “Minha primeira Olimpíada. Tudo é novo, apesar de não parecer, tudo é novo.”

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‘Bem abaixo’

Luisa Stefani saiu bem insatisfeita da quadra. “Um jogo difícil, bem abaixo da nossa parte. Achei que as meninas começaram e terminaram melhor que a gente todos os momentos. Colocando pressão, começando o ponto bem, sacando bem, devolvendo bem. E a gente acabou dando muito ponto de graça, o que acaba complicando, tensionando um pouco mais do que precisa”, avaliou. “É uma pena que a gente não conseguiu jogar as duas bem ao mesmo tempo, não teve nenhum momento do jogo a nosso favor, de começar a jogar bem, fluir.”

A brasileira avaliou o jogo dela contra as britânicas. “Meu jogo depende um pouco da minha parceira armar as jogadas. Em alguns momentos, estava com dificuldade na devolução e, não entrando nos pontos da devolução, o jogo não rola muito”, afimou, antes de elogiar as adversárias. “Acho que crédito pra uma delas, que estava pressionando bem na rede e causando bastante erro. Foram muito bem estratégicamente, táticamente, para neutralizar meu jogo”

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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