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Paris 2024

Hidalgo faz melhor resultado do Brasil no triatlo em Jogos

Brasileiro conquistou a 10ª colocação na prova masculina e superou o 11º lugar conquistad por Sandra Soldan em Sydney-2000

Miguel Hidalgo triatlo paris 2024 rio sena Jogos Olímpicos
(Miriam Jeske/COB)

Paris – O brasileiro Miguel Hidalgo conquistou a 10ª colocação no triatlo dos Jogos de Paris nesta quarta-feira (31). Com isso, crava o melhor resultado da história do Brasil na modalidade, numa Olimpíada. Supera o 11º lugar de Sandra Soldan em Sydney-2000 e, no masculino, o 14º de Leandro Macedo também na Olimpíada da Austrália. Hidalgo fechou o 1,5 quilômetro de natação, os 40 quilômetros de ciclismo e os 10km de corrida em 1h44min27s.

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Manoel Messias foi o outro representante do Brasil no masculino e ele terminou na 45ª posição, dentre os 53 que completaram, marcando 1h51min00. Dois não chegaram ao final. Antes dos homens, as mulheres competiram nos arredores da Ponte Alexandre III, um dos principais pontos turísticos de Paris. Djenyfer Arnold e Vittoria Lopes disputaram pelo Brasil. Os quatro competem, ainda, no revezamento misto marcado para segunda-feira (5).

Manoel Messias triatlo paris 2024 rio sena Jogos Olímpicos
(Miriam Jeske/COB)

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Nome do Brasil no triatlo

Miguel Hidalgo, 24 anos, chegou nos Jogos de Paris atual nono colocado no ranking mundial do triatlo. Em setembro de 2023, conseguiu um resultado fantástico ao ficar sem sexto lugar no Mundial da Espanha. Um mês antes, havia sido o oitavo no evento-teste disputado exatamente no mesmo local da prova de hoje. Além disso, foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 e, nesta temporada, ficou em oitavo na etapa de Yokohama do circuito mundial.

Manoel Messias triatlo paris 2024 rio sena Jogos Olímpicos
(Miriam Jeske/COB)

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Aperto na bike

Agora, nos Jogos de Paris, ele saiu na natação 47 segundos atrás dos primeiros colocados. No ciclismo, permaneceu desconectado dos líderes até o quilômetro dezessete, quando apertou e buscou o pelotão da frente. Após a transição, entrou na corrida sete segundos atrás dos primeiros colocados. Após um quilômetro, a distância dobrou, mas ele ainda permanecia no pelotão dos top10. Chegou a ficar na quinta posição, a três segundo da medalha, mas não manteve a marcha, nos últimos metros precisou lutar para permanecer entre os dez primeiros.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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