O calor foi um dos grandes protagonistas dos Jogos Olímpicos de Paris desta terça-feira. Os termômetros na capital francesa chegaram na marca dos 36ºC, a maior temperatura registrada nesta edição até aqui, e influenciaram nos eventos que aconteceram sob exposição do sol. Foi o caso do vôlei de praia, disputado no Estádio da Torre Eiffel. No caso de Bárbara Seixas/Carol Solberg, isto não foi um problema, mas sim um elemento utilizado a seu favor para vencer as lituanas Paulikiene/Raupelyte e avançar na competição.
- Nicole Silveira sobe ao pódio ao lado de noiva na Copa da Ásia
- Palmeiras e São Paulo vão às semis da Copa do Brasil Sub-20
- São Paulo bate Flamengo e volta a vencer no NBB
- Taubaté vence São Caetano e abre vantagem na semi do Paulistão
- Vasco bate Caxias e vence a primeira no NBB em São Januário
“Está meio cara de Maceió, uma coisa de Nordeste, mas sem vento. É um calor que a gente consegue administrar e acho que isso foi algo que a gente soube usar dentro da quadra, porque tiveram momentos que houve cansaço, mas a gente percebeu isso na adversária. No momento que a gente sentiu que estava em um ritmo bom, aumentou ainda mais a velocidade da ida para o saque e dos ralis para elas não terem tempo para respirar”, falou Bárbara Seixas após a vitória.
“Usamos como estratégia. Isso também faz parte do nosso esporte, o que eu acho muito legal. É um desafio muito bacana, porque você tem que pensar além da parte técnica e tática, as condições climáticas também. Tudo aquilo que você pode usar para te ajudar ou te derrubar. Esse é o legal do vôlei de praia”, completou ela.
Após a tempestade…
Depois de muita chuva no início da Olimpíada, que incluiu o dia da cerimônia de abertura, o tempo melhorou desde o último domingo. As temperaturas subiram dia após dia até chegar nesta terça-feira, quando houve sensações térmicas de 40ºC em alguns lugares. Durante a sessão da tarde dos jogos de vôlei de praia desta terça-feira, voluntários jogaram jatos de mangueira em direção à arquibancada, como uma tentativa de refrescar o forte calor.
Bárbara Seixas, carioca de 36 anos e que foi medalhista de prata na Rio-2016 com Ágatha, está acostumada a jogar em condições como esta junto com Carol Solberg, que também é do Rio de Janeiro. Caso diferente de Paulikiene/Raupelyte, que só jogam costumam jogar em altas temperaturas em eventos do Circuito Mundial.
“Eu estou achando ótimo, por mim pode continuar assim. Eu não gosto de frio, confesso. Detesto. A gente estava preparada para esse calorão mesmo. E é calor em todos os sentidos: calor humano, do clima e do jogo. Eu sou calorenta mesmo”, falou Bárbara.
Bárbara e Carol já venceram suas duas primeiras partidas no torneio de vôlei de praia e já têm um lugar assegurado nas oitavas de final. Elas voltarão a jogar na sexta-feira (02), às 12h (horário de Brasília), contra as holandesas Stam/Schoon, valendo o primeiro lugar da chave.