Os brasileiros Lucas Verthein e Beatriz Tavares estão prontos para estrear pelo remo nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta sexta-feira (26), data da Cerimônia de Abertura, os dois aproveitaram o último dia de treinos oficiais antes de começar a competir na subsede de Vaires-sur-Marne, a 30 km da capital francesa, para fazerem os ajustes finais. A dupla comentou sobre a expectativa de “quebrar o gelo” na hora estrearem na competição. As disputas começam na madrugada deste sábado (27), às 4h no horário de Brasília.
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“Amanhã é um dia importante para quebrar esse gelo, dar uma relaxada, baixar essa ansiedade, esse nervosismo. Tenho uma chave bem dura, da mesma forma que eu tenho nível muito bom meus adversários também têm, tenho que estar focado em remar bem, estar bem preparado”, comentou Lucas.
Tanto Lucas Verthein quanto Beatriz Tavares competem na categoria single skiff do remo e vão entrar em ação nas baterias individuais eliminatórias. Os três primeiros colocados de cada chave avançam diretamente para as quartas de final da competição, enquanto os demais ainda concorrem em uma repescagem para avançar de fase. Assim, a meta dos dois é já se garantirem diretamente nas quartas.
“Na minha bateria tem duas atletas muito fortes, da Lituânia e dos Atletas Neutros, que são as minhas principais adversárias. Acredito que posso fazer uma ótima prova e passar (para as quartas) sem precisar da repescagem. Estou bem animada para essa estreia”, pontou Beatriz.
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Expectativas em Paris 2024
Lucas disputa a sua segunda edição de Jogos Olímpicos, depois de garantir o 12º lugar histórico em Tóquio 2020, enquanto Beatriz participa pela primeira vez da competição. Os dois possuem expectativas bem definidas para Paris 2024 e esperam levar o Brasil o mais longe possível na modalidade.
“Meu objetivo é levar sempre o Brasil ao lugar mais alto possível. Sempre vou buscar ser o melhor. Tenho a foto da medalha de ouro de Paris no meu relógio, olho para ela todos os dias, e meu objetivo é sempre ser o primeiro. Não posso só mirar em chegar numa final, porque vou acabar lá atrás. A consequência de um grande objetivo é um resultado bom. Sempre tem que mirar para cima, não adianta só mirar pra baixo. E eu espero fazer história aqui em Paris”, ressaltou Lucas.
“Dentro da minha realidade, vim para lutar e chegar nas semifinais. Claro que todo atleta sonha em ser medalhista, mas não posso viver um sonho que ainda não é possível. O que estou vivendo nesses Jogos é uma preparação para o futuro. As atletas que vão para as semifinais são muito boas e brigam por centésimos. Essa é a minha briga, para estar entre as 12 melhores do mundo”, completou Beatriz.
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