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Paris 2024

Ketleyn Quadros vive alegria por ir a mais uma cerimônia de abertura

Porta-bandeira da delegação brasileira em Tóquio-2020, judoca diz ser uma grande fã do evento a ser realizado, em Paris, ao longo do Rio Sena

Ketleyn Quadros vive alegria por ir à cerimônia de abertura Paris 2024
Ketleyn com a bandeira brasileira na abertura de Tóquio-2020 (Julio Cesar Guimarães/COB)

Paris – O Brasil desfilará com uma delegação de cerca e cem pessoas, entre atletas e membros da comissão técnica, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Uma das atletas que estará presente no evento, a ser realizado ao longo do Rio Sena, é a judoca Ketleyn Quadros, a primeira brasileira medalhista olímpica em esportes individuais. Foi bronze em Pequim-2008.

Ketleyn se diz uma grande fã de cerimônias e não esconde a alegria pela participação neste ano. “Ela traz essa magia olímpica. Você sente que aquele evento foi feito para você. Tem gente que, às vezes, pode se assustar num evento tão grande e se perguntar o que está fazendo ali. Eu tenho um sentimento de: ‘É por isso que eu venho trabalhando todos esses anos, para estar vivendo cada detalhe dessa experiência'”, diz.

Ketleyn Quadros - Primeira mulher brasileira medalhista olímpica - Pequim-2008 cerimônia de abertura
Primeira mulher brasileira medalhista olímpica em esportes individuais (Antonio Cruz/ABr)

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Grande Start

A abertura dos Jogos de Paris será nesta sexta-feira (26), às 14h30, pelo horário de Brasília. “Eu sou suspeita para falar. Diferente de alguns atletas, que gostam de ficar bem quietinhos e não se envolverem muito, acho que os Jogos Olímpicos foram feitos para os atletas olímpicos. A abertura, para mim, é um ‘start’ da competição. É ali que você vê o legado olímpico, vê ídolos que talvez você só via pela televisão”, acrescenta Ketleyn Quadros.

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O momento preferido? “O pessoal cantando o hino nacional brasileiro é um momento único e mágico. Você vê todo mundo unido e junto. Simplesmente o mundo paralisa, parece um mundo à parte. É como se por um instante não existisse diferença nenhuma, está todo mundo ali unido pela mesma paixão. Você vê o brilho nos olhos”.

Tóquio 2020

A judoca teve a honra de ser porta-bandeira do Time Brasil na cerimônia de abertura em Tóquio-2020. “Mesmo a gente não tendo aquele calor humano, me senti honrada por estar representando cada um dos brasileiros, em especial os atletas”, diz, referindo-se à ausência de público na capital japonesa por conta da pandemia de covid-19. “A gente estava passando por uma situação difícil. Nunca é fácil fazer o que precisa ser feito, principalmente nesse momentos adversos. Fiquei feliz por ser essa pessoa que deu esse exemplo, apesar das dificuldades, seguir em frente e levar um pouco de alegria em meio ao caos que a gente estava passando”.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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