A ascenção de André e George traz esperança para o Brasil no vôlei de praia masculino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Os dois foram bronze no Mundial de vôlei de praia de 2022, mas foram muito mal em 2023, quando foram eliminados na primeira fase. Com bons resultados recentes, entretanto, eles subiram para o terceiro lugar do ranking. Eles foram ao pódio em cinco das dez etapas do circuito mundial que disputaram esse ano.
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Das duplas brasileiras, quem mais corre por fora nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 é Evandro/Arthur. Depois de não participar do Mundial de 2022, foram eliminados nas oitavas de final em 2023. Atualmente estão em oitavo lugar no ranking e só foram ao pódio em duas das oito etapas do circuito mundial que jogaram em 2024. Mas quando ganharam medalha, foram campeões: no Challenger de Recife e no Elite-16 de Brasília.
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Favoritos do vôlei de praia masculino em Paris-2024
Os atuais campeões olímpicos, Mol e Sorum, da Noruega, chegam como candidatos ao pódio do vôlei de praia masculino em Paris-2024. Os dois, entretanto, não são os principais favoritos neste momento. Os suecos Ahman e Hellvig, vice-campeões mundiais em 2023, assumiram a liderança do ranking e estão colecionando ótimos resultados. Das cinco etapas do nível Elite-16 que disputaram este ano, chegaram à final em todos. Ficaram com a prata em Doha e venceram as quatro últimas: Tepic, Espinho, Ostrava e Gstaad.
Mol e Sorum, por sua vez, foram campeões mundiais em 2022, no ano seguinte do título olímpico. Os noruegueses perderam um pouco de sua força de 2023 para cá. No Mundial do ano passado, por exemplo, foram eliminados nas quartas de final. Em 2024, dos quatro torneios que disputaram, foram ao pódio em três, mas só foram campeões em Viena, torneio que não contou com a participação de Ahmann e Hellvig.
Já os checos Perusic e Schweiner, que surpreenderam ao serem campeões mundiais em 2023, correm por fora nesta briga. Das quatro etapas do nível Elite-16 que disputaram este ano, foram eliminados nas oitavas em três e só chegaram às quartas uma vez.
Os brasileiros André e George certamente chegam a Paris num nível superior a Perusic e Schweiner e dispostos a entrar na briga com Ahman/Hellvig e Mol/Sorum. Os alemães Ehlers e Wickler, os holandeses Boermans e De Groot e os italianos Cottafava e Nicolai também estão bem cotados.
Quadro de medalhas do vôlei de praia masculino
Ano | Local | Ouro | Prata | Bronze | 4º lugar |
---|---|---|---|---|---|
1996 | Atlanta | Karch Kiraly e Kent Steffes | Mike Dodd e Mike Whitmarsh | John Child e Mark Heese | João Brenha e Miguel Maia |
2000 | Sidney | Dain Blanton e Eric Fonoimoana | Zé Marco de Melo e Ricardo Santos | Jörg Ahmann e Axel Hager | João Brenha e Miguel Maia |
2004 | Atenas | Emanuel Rego e Ricardo Santos | Javier Bosma e Pablo Herrera | Patrick Heuscher e Stefan Kobel | Julien Prosser e Mark Williams |
2008 | Pequim | Phil Dalhausser e Todd Rogers | Márcio Araújo e Fábio Luiz Magalhães | Emanuel Rego e Ricardo Santos | Renato “Geor” Gomes e Jorge “Gia” Terceiro |
2012 | Londres | Julius Brink e Jonas Reckermann | Alison Cerutti e Emanuel Rego | Mārtiņš Pļaviņš e Jānis Šmēdiņš | Reinder Nummerdor e Richard Schuil |
2016 | Rio de Janeiro | Alison Cerutti e Bruno Oscar Schmidt | Daniele Lupo e Paolo Nicolai | Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen | Viacheslav Krasilnikov e Konstantin Semenov |
2020 | Tóquio | Anders Mol e Christian Sorum | Viacheslav Krasilnikov e Oleg Stoyanovskiy | Ahmed Tijan e Cherif Younousse | Mārtiņš Pļaviņš e Edgars Točs |
Quadro de medalhas
Clas | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Estados Unidos | 3 | 1 | 0 | 4 |
2 | Brasil | 2 | 3 | 1 | 6 |
3 | Alemanha | 1 | 0 | 1 | 2 |
4 | Noruega | 1 | 0 | 0 | 1 |
5 | Itália | 0 | 1 | 0 | 1 |
Comitê Olímpico Russo | 0 | 1 | 0 | 1 | |
Espanha | 0 | 1 | 0 | 1 | |
8 | Canadá | 0 | 0 | 1 | 1 |
Letônia | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Holanda | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Catar | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Suíça | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Totais | 7 | 7 | 7 | 21 |