Bruna Takahashi fará terceira participação olímpica em Paris-2024. Aos 23 anos de idade, a atleta estará presente em todas as três disputas possíveis do tênis de mesa: individual, equipes femininas e duplas mistas. Depois de aparições na Rio-2016 e em Tóquio-2020, ela chega amadurecida na capital francesa e quer seguir servindo de inspiração no esporte brasileiro.
“Dos Jogos de Tóquio, que foram disputados em 2021, até agora, o ciclo olímpico teve um ano a menos. Um tempo bem mais curto. Mas sinto que durante nesses três anos consegui evoluir bastante, tive ótimos resultados na minha carreira. Me sinto muito animada e melhor preparada para minha terceira Olimpíada”, disse Bruna à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
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O ciclo olímpico significou mudanças para todos os atletas e não foi diferente com Bruna, que teve uma enorme virada na carreira. De uma atleta promissora nas Américas, para uma mesa-tenista respeitada em todo o mundo, graças ao seu desempenho e bons resultados no circuito WTT. Seu resultados a levaram ao top-20 do ranking mundial, tornando-se a primeira brasileira a atingir o posto.
“Essas coisas não acontecem de repente, é preciso dar tempo ao tempo, saber vivenciar o processo. Por exemplo: nos Jogos Pan-Americanos do ano passado, infelizmente, perdi na final. Mas neste ano, ganhei o título da Copa Pan-Americana, uma conquista muito importante para mim. Com isso, posso dizer que não apressei as coisas, tudo foi no tempo certo. É claro que gostaria ter conquistado mais coisas que disputei. Mas assim é o esporte”, afirmou.
Jogo a jogo
Bruna esteve presente apenas na disputa por equipes no Rio, quando tinha apenas 16 anos de idade. Cinco anos mais tarde, em Tóquio, ela competiu no individual e por equipes. Na disputa de simples, acabou derrotada na primeira rodada pela francesa Jia Nan Yuan. Em Paris, a mesa-tenista entrará de forma direta na terceira rodada da chave individual e buscará sua primeira vitória olímpica.
“Todos me perguntam qual a minha expectativa para os Jogos. Olha, é uma competição muito difícil, cada jogo é muito difícil. Em Tóquio, perdi na primeira rodada para uma franco-chinesa; agora, quero pensar jogo a jogo, não projetar desempenho”, avaliou a atleta, que chegou a ser 17ª colocada do ranking mundial, mas hoje aparece em 20º lugar.
Bruna Takahashi chega a Paris-2024 embalada por resultados expressivos no circuito mundial. Além disso, conquistando medalhas no individual, por equipes e nas duplas femininas e mistas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, tornou-se a melhor mesa-tenista feminina do país na história da competição, com um total de oito medalhas.
A vaga nestes Jogos Olímpicos veio com a prata no Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa, disputado em Havana, Cuba. Além do sucesso individual e por equipes, Bruna se destacou também nas duplas. Na feminina, fazendo parceria com a irmã caçula Giulia Takahashi, conquistou um bronze em Havana. E nas mistas, formando um conjunto forte com Vitor Ishiy, ao lado de quem faturou prata em Santiago.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)