A campanha do Brasil na primeira fase da Liga das Nações de vôlei feminino encheu os olhos da torcida e aumentou a esperança na conquista de uma medalha nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Com 12 vitórias em 12 jogos, pela primeira vez na história uma equipe terminava invicta na liderança. A empolgação tomou conta dos voleifãs, mas a ducha de água fria veio na fase final. Depois de vencer a Tailândia nas quartas de final, a equipe dirigida por José Roberto Guimarães caiu na semifinal diante do Japão e, na disputa do bronze, contra a Polônia, em jogos de cinco sets.
+ Confira a tabela completa do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
A falta de consistência no saque foi o principal ponto apontado como problema para a queda de desempenho na reta decisiva. Certamente, corrigir isso será a principal tarefa até os Jogos Olímpicos para que o Brasil chegue em condições de brigar pelo título com as favoritas Itália e Sérvia e fortes candidatos ao pódio como Japão, Turquia, China, Estados Unidos e Polônia.
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Favoritos do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
O equilíbrio deve marcar a disputa do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Nos últimos quatro anos, oito das 12 seleções que estarão na capital francesa conseguiram chegar ao pódio das principais competições mundiais. O Brasil, por exemplo, foi três vezes vice-campeão nesse período: em Tóquio-2020, na Liga das Nações de 2022 e no Mundial do mesmo ano. Por outro lado, quem mais venceu foi a Itália, da estrela Paola Egonu, que faturou a Liga das Nações em 2022 e 2024 e foi bronze no Mundial de 2022.
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A Sérvia, da cracaça Tijana Boskovic, campeã mundial em 2022 e bronze em Tóquio-2020, também está entre as favoritas. Na Liga das Nações deste ano, jogou o campeonato com time reserva para poupar as principais estrelas para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Campeã da Liga das Nações em 2023, a Turquia, que é dona de uma das principais ligas de clubes do mundo, quer colocar seu nome na galeria de medalhistas dos Jogos Olímpicos. A equipe, entretanto, terá concorrência também dos tradicionais China e Japão, vice-campeões, respectivamente, das VNLs de 2023 e 2024. Além da emergente Polônia, terceira colocada nos dois últimos anos.
Por fim, não dá para ignorar os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos. Depois do ouro em Tóquio-2020, as americanas nunca mais chegaram ao pódio das principais competições, mas não se pode descartar a força do time comandado por Kirch Kiraly.