O Rio Sena, a avenida Champs-Elysées, a Ponte Alexandre III. Alguns dos principais pontos turísticos de Paris fazem parte do cenário para a disputa do triatlo na Olimpíada.
“Acho que é o percurso mais bonito do circuito inteiro de triatlo. Eles capricharam mesmo. Mas confesso que a gente só repara isso no reconhecimento porque na prova não dá” detalhou Djenyfer Arnold, triatleta brasileira classificada para a Olimpíada.
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Ela teve a oportunidade de disputar um evento-teste para os Jogos e enalteceu que a beleza do trajeto é equivalente ao nível de dificuldade que ela proporciona. Além de Djenyfer, outros três brasileiros estão garantidos nos Jogos. Manoel Messias, Miguel Hidalgo e Vittoria Lopes estão os 110 triatletas que vão competir nos dias 30 e 31 de julho nas provas individuais masculina e feminina. No dia 5 de agosto gosto, 18 equipes com 4 atletas vão participar do revezamento.
A primeira etapa é a natação, justamente o ponto que mais tem causado polêmica. Isso porque a competição vai rolar no Rio Sena. O governo francês investiu o equivalente a quase de R$ 8 bilhões em ações para despoluir o rio mais famoso da cidade. A previsão é de que diversos trechos estejam aptos para banho a partir de julho.
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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o presidente da França, Emmanuel Macron, prometeram que vão nadar no Sena a fim de assegurar que o rio está em boas condições. A qualidade da água não atingiu o nível considerado adequado em diversas aferições feitas por órgãos públicos e independentes, mas os organizadores do evento asseguram que os índices devem ser melhores durante o verão europeu, quando ocorre a Olimpíada.
Plano B
Se as coisas não estiverem bem, a organização dos Jogos já declarou que a solução vai ser transformar o triatlo em duatlo, ou seja, sem a natação. Mas a impressão que as entidades francesas transmitem é de que o uso do Sena virou quase que uma questão de honra, afinal, a despoluição dele é tratada como um dos maiores legados da Olimpíada.
Dando tudo certo, os triatletas vão nadar 1,5 km e depois partem para 40 km de ciclismo. Eles vão passar pela Champs-Élysées, a avenida mais famosa de Paris, além do Grand Palais e Petit Palais, duas importantes instalações de arte.
Depois de cumprir com sete voltas no circuito dedicado às bicicletas é hora de correr 10 km. A chegada vai ser na ponte Alexandre III, que chama atenção pelos monumentos dourados.
O triatlo paralímpico também vai ser disputado na mesma região. A prova é dividida em seis categorias e tem percurso reduzido pela metade em relação à disputa olímpica. A disputa vai rolar nos dias 1° e 2 de setembro.