Mais um nome confirmado na delegação brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Nesta quinta-feira (9), Guilherme Caribé atingiu o índice dos 100m livre masculino na Seletiva Olímpica da natação brasileira. Dessa forma, o baiano está com o passaporte carimbado para ir à França. Também estão definidos os nomes que devem compor os revezamentos 4x100m livre masculino e feminino do Brasil.
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Guilherme Caribé nadou forte nas duas vezes que caiu na piscina nesta quinta-feira. Já nas eliminatórias, colocou um corpo de vantagem para os adversários para fazer 47s95, já abaixo do índice de 48s34. Na final, Caribé venceu a prova em 48s16 para confirmar sua vaga em Paris, enquanto Marcelo Chierighini fez um tempo de 48s41 para ficar com a segunda colocação. Gabriel Santos (48s83) e Breno Correia (48s84) fecharam o top-4 da prova e devem ir para Paris nadar o revezamento 4x100m livre.
Na versão feminina da prova, Ana Carolina Vieira desbancou a favorita Stephanie Balduccini para levar a medalha de ouro. O índice era forte para 53s61 e a nadadora do Pinheiros precisaria quebrar o recorde sul-americano para atingí-lo. Ana finalizou com 54s45, mas não atingiu o índice para disputar a prova individual em Paris. Balduccini (54s47), Maria Fernanda Costa (54s99) e Giovanna Reis (55s26) completaram o top-4 e também devem ir nadar o revezamento 4x100m livre feminino nos Jogos Olímpicos.
E os revezamentos?
A questão dos revezamentos é que a CBDA só deve confirmar os atletas classificados ao fim da seletiva. Acontece que o Brasil tem vaga em cinco revezamentos na Olimpíada e, por isso, pode levar até 10 atletas para nadar apenas as provas de revezamento em Paris. No momento, as 10 vagas seriam ocupadas pelos atletas classificados para os revezamentos 4x100m e 4x200m livre. Com os 10 lugares preenchidos, a CBDA teria que de certa forma improvisar no revezamento 4x100m medley misto, sem poder convocar atletas apenas para essa prova.
Até o momento, os 10 atletas relay only seriam: Stephanie Balduccini (4×100 e 4×200), Maria Paula Heitmann (4×200), Ana Vieira (4×100), Giovanna Reis (4×100), Marcelo Chierighini (4×100), Murilo Sartori (4×200), Fernando Scheffer (4×200), Eduardo Moraes (4×200), Gabriel Santos (4×100) e Breno Correia (4×100). Atletas que foram campeões nos 100m peito, costas ou borboleta aguardam para saber se poderão ir à Paris. Eles precisam que algum dos 10 atletas que estariam levando as cotas de revezamento atualmente fizesse o índice olímpico em alguma prova, abrindo assim uma vaga no time.
Outras provas do dia
Nos 1500m nado livre (índice de 15min00s99), Guilherme Costa, o Cachorrão, foi o vencedor com um tempo de 15min03s42. Já classificado para nadar os 200m e 400m livre, Cachorrão disse ao OTD que não gostaria de nadar os 1500m na Olimpíada, focando nas provas mais curtas do seu programa. O segundo colocado da prova foi Thiago Ruffini (15min16s26), seguido por Pedro Guastelli (15min20s29). Já nos 200m medley (índice 1min57s94), Vinícius Lanza foi o mais rápido com 2min00s06, ficando acima do índice olímpico. Caio Pumputis (2min00s16) e Stephan Steverink (2min01s58) fecharam o pódio.
Por fim, nesta quinta-feira também aconteceu a disputa dos 200m peito feminino. Gabrielle Assis foi finalista da prova no Mundial de Doha no começo deste ano e quebrou o recorde brasileiro em mais de uma ocasião durante o ciclo olímpico. Porém, a prova tem um dos índices olímpicos mais fortes da natação nos Jogos Olímpicos de Paris com 2min23s91. Na final da Seletiva Olímpica, Gabi Assis nadou em 2min26s94 para levar a medalha de ouro, mas sem o índice olímpico. Bruna Leme (2min28s29) e Andressa Simião (2min32s87) também foram ao pódio na prova.