O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira (08) que atletas russos e belarussos poderão disputar os Jogos Olímpicos de Paris-2024 como esportistas neutros. Eles não poderão ter a bandeira de seus países durante as competições, tampouco ouvir o hino nacional durante o pódio. Além disso, deverão cumprir algumas exigências para estarem aptos a participar do megaevento, incluindo não possuir ligação com o exército ou governo locais.
- Osasco se recupera de susto e vira vice-líder da Superliga
- Larissa Silva marca seis vezes e Gran Canaria vence no Espanhol
- Com atropelo após intervalo, União Corinthians vence Corinthians
- Sesi Franca derrota Vasco e segue na briga pelo G4 do NBB
- Pinheiros bate o Brusque e vence segunda seguida na Superliga
Somente esportistas individuais de Rússia e Belarus poderão ir a Paris-2024. Eles competirão como “Atletas Neutros Individuais” (AIN). Assim, não haverá a participação de equipes russas ou belarussas. De acordo com o COI, haverá convites para os Atletas Neutros, mas uma quantidade limitada poderá se classificar através dos sistemas qualificatórios de suas respectivas modalidades. Atualmente, há oito atletas russos e três belarussos classificados para os Jogos.
Toda essa situação envolve a Guerra na Ucrânia. Assim que o conflito eclodiu, em fevereiro do ano passado, o COI recomendou o afastamento de atletas da Rússia e de Belarus de todas as competições internacionais. O Comitê listou algumas regras principais que os atletas desses países deverão seguir para poderem competirem na próxima Olimpíada. Um desses itens é que os atletas não podem apoiar a guerra, assim como não podem ter ligação com as Forças Armadas russas ou belarrussas.
Apesar da “flexibilidade” para que os atletas russos e belarrussos compitam, o Comitê Olímpico Russo (ROC) segue suspenso em resposta à “violação da integridade territorial” da Ucrânia. O COI garantiu que os direitos dos atletas individuais russos estarão garantidas para Paris-2024, mesmo com todas as adversidades, ao mesmo tempo que sinalizou que também defende o direito dos atletas ucranianos.
