Siga o OTD

Paris 2024

Ginástica Rítmica nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

O conjunto e Bárbara Domingos garantiram vagas para o Brasil nos torneios por equipe e individual na Ginástica Rítmica em Paris-2024. Confira todo o sistema classificatório e informações de disputa, além das chances brasileiras neste guia olímpico completo

Guia olímpico de Paris-2024 / Na foto, Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 - Ginastica Ritmica.
(Foto: Júlio César Guimarães/COB)

Dois eventos serão disputados na Ginástica Rítmica nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, por equipes e individual geral. Cada país poderá levar sete atletas para os Jogos Olímpicos de Paris através dos dois eventos, sendo uma equipe com cinco atletas e outras duas para a disputa individual. O Brasil busca sua primeira medalha na história da ginástica rítmica. O esporte, somente disputado por mulheres, é por fim o único que apenas permite a participação de um gênero nas Olimpíadas. Confira tudo sobre o formato de classificação, vagas, local de disputa e chances do Brasil neste guia olímpico completo.

Ficha Técnica

Atletas: 94
Vagas: 38
Eventos: 2
Vagas Preenchidas: 69
Países Classificados: 16
Atletas Convocados: 0
Alocação das Vagas: para o Comitê Olímpico Nacional. Apenas as vagas conquistadas nos pré-olímpicos serão nominais, mas as dos mundiais de 2022 e 2023 serão para o Comitê Olímpico Nacional.
Última atualização do Guia Olímpico: 08/12/2023 (versão 3, após os Jogos Pan-Americanos)

Classificação Olímpica da Ginástica Rítmica  em Paris-2024

Em síntese, na disputa por equipes, dois mundiais e cinco pré-olímpicos continentais definirão as vagas. Primeiramente, a França tem 1 vaga garantida por equipe e 1 vaga garantida no individual por ser o país-sede e se conseguir uma vaga, abre realocação no torneio específico. Finalmente, cada país poderá classificar no máximo duas atletas nas disputas individuais e uma atleta pode conseguir a vaga para seu país apenas uma vez. Apenas países que não conseguiram vagas nos mundiais poderão disputar o pré-olímpico continental no individual.

Este é o calendário de eventos:

  • Mundial de 2022, em Sofia, Bulgária, de 14 a 18 de setembro. 3 vagas para equipes e 3 vagas no individual;
  • Mundial de 2023, em Valência, Espanha, de 23 a 27 de agosto. 5 vagas para equipes e 14 vagas no individual;
  • Pré-Olímpicos Continentais, entre abril e maio de 2024, oferecerão 5 vagas para equipes e 5 vagas no individual (África, Américas, Ásia, Europa e Oceania);
  • Universalidade: 1 vaga no individual

Chances Brasileiras

O Brasil tem conquistado seus melhores resultados no ciclo e portanto pode ser considerado um dos candidatos à medalha. Porém, ainda não pode ser apontado como um dos favoritos a medalha. No Mundial de 2023, em Valência, mesmo com algumas pequenas falhas, ficou em sexto lugar, garantindo portanto a vaga olímpica.

Na disputa individual, Bárbara Domingos se classificou para a final do individual geral no Mundial e portanto garantiu a vaga para o Brasil. A Confederação Brasileira de Ginástica pré-convocou informalmente a atleta pelas redes, mas é importante ressaltar que a vaga é do país. Geovanna dos Santos, a Jojo, fez uma boa competição, mas com alguns erros ficou por muito pouco fora das vagas.

Ainda é incerto se ginastas de Rússia e Belarus participarão das disputas individuais, mas é praticamente certo que não estarão na disputa por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Vagas em Disputa

Equipes (10/14)
Mundial de 2022- Bulgária (5), Israel (5), Espanha (5)
Mundial de 2023- China (5), Itália (5), Ucrânia (5), Brasil (5), França (5)
Pré-Olímpicos de 2024 – México (5), África, Ásia, Europa, Oceania
Realocação País-Sede (provisório)-  Alemanha (5) – mas se o país conquistar a vaga continental, a realocação vai para o Azerbaijão

Individual (19/24)
Mundial de 2022- Itália (vaga conquistada por Sofia Raffaeli), Alemanha (Darja Varfolomeev), Bulgária (Stiliana Nikolova)
Mundial de 2023- Bulgária (vaga conquistada por Boryana KALEYN), Eslovênia (Ekaterina VEDENEEVA), Espanha (Polina BEREZINA), Israel (Daria ATAMANOV), Ucrânia (Viktoriia ONOPRIIENKO), Hungria (PIGNICZKI Fanni), Azerbaijão (Zohra AGHAMIROVA), Alemanha (Margarita KOLOSOV), França (Helene KARBANOV), Brasil (Barbara DOMINGOS), Uzbequistão (Takhmina IKROMOVA), Itália (Milena BALDASSARRI), Espanha (Alba BAUTISTA), Romênia (Annaliese DRAGAN)
Pré-Olímpicos de 2024- Evita Griskenas (EUA), África, Ásia, Europa, Oceania
Universalidade- 1 vaga
Realocação País-Sede (provisório)- China (WANG Zilu) – mas se o país conquistar a vaga continental, a realocação vai para o Cazaquistão (Erika ZHAILAUOVA)

Formato da Competição

Em Breve.

Programação dos Jogos Olímpicos – Ginástica Rítmica em Paris 2024

Em Breve.

Local de Disputa da Ginástica Rítmica nos Jogos Olímpicos de Paris

Arena Porte de la Chapelle, em Paris.

Em construção para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, receberá as disputas de Badminton e Ginástica Rítmica nos Jogos Olímpicos e Parabadminton e Halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Terá capacidade para 8 mil espectadores em eventos esportivos e 9 mil para concertos e espetáculos.

Localizado no 18º arrondissement de Paris, na Região de La Chapelle, muito perto do limite com Saint-Denis, ao norte de Paris. Seu nome é devido a uma das antigas “portas” da cidade de Paris, que eram entradas das fortificações que separavam Paris das cidades vizinhas. A estação de metrô mais próxima é justamente a Porte de La Chapelle, que atende a linha 12 do metrô e o bonde (tramway) T3b. O comitê organizador pede aos espectadores para privilegiar sempre que possível a estação Rosa Parks da linha de trem rápido RER E.

Originalmente era um estádio destinado a receber basquete e lutas nos Jogos Olímpicos, antes do tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos, mas houve mudança de planos. Conhecida inicialmente como Paris Arena II, será a futura Adidas Arena depois dos Jogos. 

A arena é considerada uma “ecoconstrução” pelo Comitê Organizador dos Jogos e será sede do time Paris Baskett. Além disso, a promessa é que os ginásios não só recebam eventos esportivos e espetáculos em geral, mas também sirva como um local de uso público para a população local. 

Representantes da comunidade parisiense fizeram protestos para que a arena recebesse o nome de Alice Milliat, atleta e militante feminista do esporte, mas o Conselho Municipal decidiu atribuir o direito de nome para a Adidas, batizando a esplanada diante da Arena como Esplanada Aline Milliat.

Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

Mais em Paris 2024