O judô é um dos esportes mais tradicionalmente ligados à primeira semana olímpica. Estreou nos Jogos Olímpicos desde 1964 e de forma contínua desde 1972, mas teve as primeiras competições femininas em Barcelona 1992. Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 serão 15 eventos, do mesmo modo que foi em Tóquio. São sete categorias de cada gênero, e enfim, no oitavo dia acontece a disputa mista por equipes. O judô é um dos carros-chefes do Brasil, sendo o esporte que mais medalhou em toda a história olímpica do país, com 24 pódios. Foram 4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes e dessa forma o Brasil está em 10º no ranking geral do esporte e certamente buscará em Paris-2024 subir mais ainda.
Assim, serão 15 eventos na capital francesa: 7 femininos, 7 masculinos e 1 misto. As categorias femininas são 48kg, 52kg, 57kg, 63kg, 70kg, 78kg e +78kg, enquanto as categorias masculinas são 60kg, 66kg, 73kg, 81kg, 90kg, 100kg, +100kg. Para a disputa mistas de equipes, o país tem que ter classificado em: -57kg (fem), -70kg (fem), +70kg (fem); -73kg (masc), -90kg (masc), +90kg (masc), podendo ter algum ajuste, se necessário (por exemplo, um atleta da 60kg representando a seleção no confronto de 73kg).
Ficha Técnica
Atletas: 372
Eventos: 15
Vagas Preenchidas: 0
Países Classificados: 1
Atletas Convocados: 0
Alocação das Vagas: Nominal, mas o Comitê Olímpico Nacional tem direito de escolher entre mais de um com ranking suficiente para classificação
Última atualização do Guia Olímpico: 01/06/2023
Local de Disputa do Judô nos Jogos Olímpicos de Paris
Arena Champs de Mars
A Arena Champs de Mars fica localizado aos pés da Torre Eiffel, portanto, uma das áreas de Paris. Localizado aos fundos do Grand Palais, será enfim uma arena temporária construída para os Jogos Olímpicos. Além do judô receberá o wrestling nos Jogos Olímpicos, mas também o parajudô e rúgbi de cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos.
O local tem capacidade para receber 8.356 espectadores, tanto nos Jogos Olímpicos quanto nos Paralímpicos. Localizado no 7º arrondissement, fica próximo das estações de metrô La Motte Piquet Grenelle (linhas 6 e 8) e Ségur (linha 10), assim como da estação Champ de Mars Tour Eiffel, parada da linha C do trêm rápido RER.
Classificação Olímpica do Judô em Paris-2024
Primeiramente, a classificação do judô permanece simples e fácil de entender, como sempre, com a colaboração da Federação Internacional de Judô (IJF). Não só a IJF atualiza o ranking mundial, mas também atualiza semanalmente o ranking olímpico em seu site, além de indicar a situação provisória de cada uma das categorias.
Ela é toda baseada no ranking mundial de 25 de junho de 2024, com resultados dos dois últimos anos, sendo que os 12 meses mais recentes valem 100%, enquanto os meses anteriores valem 50%. Com uma quantidade considerável de eventos por ano e um circuito já consolidado, os países sabem direito, portanto, o que precisam fazer para se classificar. A vaga é nominal para o atleta, com o limite de um atleta por categoria, porém se mais de um atleta estiver na zona de classificação, a confederação nacional (no caso brasileiro, a CBJ) tem a palavra final sobre quem será o classificado. Para Tóquio, a CBJ determinou as condições em que a vaga seria decidida por uma comissão técnica e espera-se que eventualmente faça o mesmo para Paris.
Distribuição das vagas olímpicas no judô
Serão 372 judocas nos Jogos Olímpicos: 186 homens e 186 mulheres. 169 homens e 169 mulheres se classificam pelo ranking, enquanto a França já tem garantida participação nas 14 categorias. Em primeiro lugar, serão distribuídas 17 vagas por categoria (considerando o limite de 1 por país e sem contar a França). Em seguida, 100 atletas por vaga continental são classificados, com o limite de 1 vaga por país para essas vagas.
A vaga continental funciona assim: ao fim do ranking olímpico, haverá listas continentais reunindo todos atletas de todos os pesos que ainda não se classificaram. Cada país garante apenas 1 vaga (desde que, é claro, não tenha conseguido as 14 vagas pelo ranking direto) para o atleta mais bem ranqueado, não importando a categoria.
Para as Américas são 11 vagas femininas e 10 vagas masculinas; pela África se classificam 12 homens e 12 mulheres; na Ásia, 10 de cada gênero; na Oceania são 5 homens e 5 mulheres; e finalmente, para os atletas europeus estão disponíveis 12 vagas no feminino e 13 no masculino. Se um continente não conseguir preencher todas as vagas, ela vai enfim para o país com atleta melhor ranqueado sem importar o continente de origem.
Outras 5 vagas “Team invitation” serão distribuídas para um país de cada continente que tem 5 atletas garantidos para a disputa de equipe mista, precisando, portanto, de um sexto representante; e outros 15 para vagas de universalidade. Se algum continente não tiver um país com cinco atletas, e abrir mão da vaga por equipes, ela irá para o país com 5 atletas melhor ranqueado, independentemente do continente; se ainda assim não tiver países, a vaga será realocada para a Comissão Tripartite.
Possibilidade aberta para Equipe Olímpica de Refugiados
Desta forma, a Federação Internacional de Judô garante que no mínimo 116 países disputarão os Jogos Olímpicos no esporte, desde que, claro, tenham atletas no ranking internacional – 128 comitês estiveram em Tóquio 2020. Além disso, nos últimos Campeonatos Mundiais, há sempre a presença da Equipe Olímpica de Refugiados, assim como nos Jogos de Rio 2016 e Tóquio 2020, e espera-se que também participarão de Paris 2024.
Chances Brasileiras
O Brasil sempre chega como um dos favoritos ao pódio, mas o Mundial de 2023 foi um pouco preocupante. Apenas no último dia, os super pesados Rafael Silva (+100kg) e Beatriz Souza (+78kg) conseguiram enfim colocar o Brasil no quadro de medalhas. Mas vale a pena lembrar que Daniel Cargnin (73kg) e Mayra Aguiar (78kg), nossos medalhistas em Tóquio-2020 estavam machucados e seguem favoritos em suas categorias. Finalmente, não se pode descartar nunca Rafaela Silva (57kg), campeã olímpica na Rio-2016 e duas vezes campeã mundial.
Além dessas cinco, o Brasil atualmente (22 de julho) teria classificadas diretamente Larissa Pimenta (52kg) e Ketleyn Quadros (63kg) no feminino. Já no masculino, estão provisoriamente com a vaga Willian Lima (66kg), Guilherme Schmidt (81kg), além de Rafael Macedo (90kg). Em seguida, o Brasil está muito próximo da vaga direta nos 100kg (com Leonardo Gonçalvez ou Rafael Buzacarini) e nos 48kg, com Natasha Ferreira ou Amanda Lima.
Nos 70kg, Maria Portela, já aposentada desde o início do ano, ainda é a segunda melhor brasileira do ranking olímpico, atrás apenas de Ellen Froner, que além de machucada está longe da classificação direta. Igualmente, nos 60kg a vaga direta parece distante dos melhores judocas brasileiros. Porém, é importante lembrar que o Brasil ainda tem direito a uma vaga pela cota continental, dentre as categorias que não conseguir classificação entre os 17 melhores. A expectativa momentânea, portanto, é que o Brasil tenha de 10 a 13 atletas nos Jogos Olímpicos de Paris 2023.
Vagas em Disputa
48kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
52kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
57kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
63kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
70kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
78kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
+78kg feminino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
60kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
66kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
73kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
81kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
90kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
100kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
+100kg masculino
País-Sede- França (1)
Ranking- 17 atletas
Cotas continentais- a definir
Convite Equipe- a definir
Universalidade- a definir
Equipes mista
Países classificados com atletas em suas categorias- a definir
Países classificados com atletas remanejados- a definir
Convite equipe para países com 5 atletas- a definir
Formato da Competição
Em Breve.
Programação dos Jogos Olímpicos – Judô em Paris 2024
Em Breve.