A Wiems Pro, empresa espanhola, desembarcou no Brasil em 2020 com uma tecnologia inovadora de eletroestimulação muscular. Quando estava prestes a iniciar suas atividades, veio à pandemia. Só agora, mais de dois anos depois, os planos da companhia começam a ser colocados em prática. Por enquanto, apenas uma academia está em funcionamento, a E4Tech, na zona oeste de São Paulo, mas a ideia é expandir para todo o país com uma rede de franquias. Além disso, os espanhois chegam com um objetivo claro: apoiar atletas brasileiros e chegar bem representados aos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
“Hoje estamos em 52 países e o projeto Brasil é bem especial porque engloba diferentes coisas e uma delas é a aposta firme pelo esporte e apoio aos atletas. O foco é muito claro: chegar em Paris com uma representação importante”, garante Xavier Iglesias, CEO da Wiemspro Brasil.
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Atualmente a empresa já apoia 16 atletas brasileiros, dos quais dois estiveram nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020: Nathalie Moellhausen, da esgrima, e Laila Ferrer, atleta do lançamento de dardo. Além das duas, o judoca Willian Lima, que no fim de semana foi medalha de prata no Grand Slam de Antalya, a surfista Kemily Sampaio, o boxeador Pablo Vitor e a corredora Carol Dias, especialista nos 800 m e 1500 m, fazem parte do time de atletas de modalidades olímpicas que treinam na E4Tech. Ano passado, as bicampeãs olímpicas do vôlei, Fabiana e Jaqueline, também usaram a estrutura da academia para treinar. Já Samara Contarini, do judô, Moara Santos, do vôlei, Aline Mayumi, do rúgbi, e Igor Gimenez, do tênis, se utilizaram da estrutura e dos benefícios da eletroestimulação muscular para se recuperar de lesões.
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Há também atletas de modalidades não olímpicas apoiados pela Wiemspro como Paty Lage, do jiu jitsu, Marcelo Luna, surfista de ondas gigantes, Rose Volante, do boxe profissional, e Jaime Ruiz, do caratê paralímpico.
Xavier Iglesias ressalta que o equipamento oferecido pela Wiemspro revolucionou o mercado. “A marca é original da Espanha. Ela foi fundada em 2015 e foi a primeira marca que deu um grande salto a nível tecnológico. A marca entendeu que o esporte era um caminho excelente para a aplicação dessa tecnologia e investiu em uma equipe de atletas profissionais lá na Espanha e através deles começamos a desenvolver uma metodologia de treinamento”, conta.
Fazem parte do time espanhol de atletas apoiados pela Wiemspro a atiradora Fátima Galvez, medalha de ouro da fossa olímpica em duplas nos Jogos de Tóquio-2020, o canoísta Carlos Pérez, campeão olímpico em Pequim-2008 no K-2 500 m, Blanca Manchón, campeã mundial da classe RS:X da vela em 2010, o tenista Roberto Bautista, atual 19.º colocado do ranking da ATP, e Dani Carvajal, jogador de futebol do Real Madrid e da seleção espanhola.
O trabalho com atletas de ponta foi municiado por informações científicas vindos do laboratório Wiemslab, que fica na Universidade de Granada, na Espanha, responsável pelos estudos e pequisas sobre os efeitos da eletroestimulação de corpo inteiro na saúde das pessoas, com apoio da Universidade Ramón Llul e da Univesidade de Extremadura.
“Basicamente o que nós conseguimos é potencializar. Então, qualquer exercício que você faz, nós potencializamos através do nosso equipamento. Qualquer exercício que você faz, primeiro tem que ter uma ordem cerebral para você executar esse exercício. Quando você está com o equipamento, você faz essa ordem cerebral para executar o exercício mais estímulo do equipamento que chega nesse mesmo músculo que você está ativando através do cérebro. Então, você está potencializando o seu exercício”, explica Xavier Iglesias.
Treinando da E4Tech desde o ano passado, Laila Ferrer reafirma os benefícios de complementar seus treinamentos para o lançamento de dardo usando os equipamentos de eletroestimulação da Wiemspro. “Está me ajudando muito porque a eletroestimulação faz com que eu treine o que eu não consigo fazer com peso. Então, os meninos aqui (treinadores), todo mundo, estão se dedicando muito, principalmente na parte de mobilidade que eu preciso voltar a ter”, explica a atleta que passou por uma cirurgia no ombro. “Quando você faz cirurgia e fica com o braço parado, você perde mobilidade. Isso vai engrandecer muito para a minha recuperação e futuramente para a gente estar na próxima Olimpíada”.
Apesar dos atletas profissinais estarem sendo usados como principal propaganda para que a eletroestimulação muscular seja conhecida no Brasil, Xavier Iglesias salienta que não é preciso ser um esportista para fazer uso do equipamento e receber seus benefícios. “A eletroestimulação muscular de corpo inteiro não é uma coisa exclusiva de atleta, ela é muito democrática. Através do equipamento de tecnologia, conseguimos trabalhar com muita eficácia a musculatura”, garante o SEO da empresa, prometendo benefícios para quem faz atividade física para saúde e bem estar, para quem precisa se recuperar de um pós operatório ou simplesmente para quem quer manter a saúde muscular em dia.
