Jogos Parapan-americanos - Goalball masculino - Final
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Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de
intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária. A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no
momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg. Hoje, o goalball é praticado em 112 países. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV).
CLASSIFICAÇÃO
Nesta modalidade, os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3,competem juntos. Todas as classificações são realizadas por meio da
mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Todos os atletas, independentemente do nível de perda visual,
utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade.
B1 – Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância.
B2 – Atletas com percepção de vultos.
B3 – Atletas que conseguem definir imagens.
Técnico feminino: Dailton Freitas do Nascimento
Técnico masculino: Alessandro Tosim