Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo adaptado. Seguindo
as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico. Entre os
paralisados cerebrais, por exemplo, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta. Já os cegos pedalam
em uma bicicleta dupla (tandem), sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente. Enquanto isso, o handcycling é movido pelas
mãos e destinado aos cadeirantes. As provas são de velódromo, estrada e contrarrelógio. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação
Brasileira de Ciclismo (CBC).
Velódromo: As bicicletas não têm marchas e a competição ocorre em uma pista oval, que varia de 250m a 325m de extensão. Estrada: Os ciclistas de
cada categoria largam ao mesmo tempo. As competições são as mais longas da modalidade, com até 120 km de percurso. Contrarrelógio: Os atletas
largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo. Nesta prova, a posição dos ciclistas na pista não diz, necessariamente, a colocação real em
que se encontram, pois tudo depende do tempo.
CLASSIFICAÇÃO
H1 a H4: Atletas impulsionam a bicicleta adaptada (handbike) com os braços.
T1 e T2: Ciclistas com paralisia cerebral que competem em triciclos. Atletas da classe T1 tem maior comprometimento físico-motor que os da T2.
C1 a C5: Atletas competem em bicicletas convencionais. Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados. Mais uma vez, quanto menor o número da classe, mais debilitado é o ciclista.
Tandem: Classe destinada aos competidores deficientes visuais. As bicicletas são de dois lugares e o ciclista da frente, o piloto, enxerga normalmente.