Pelo sétimo dia da natação em Tóquio nesta terça-feira (31), o Brasil voltou a medalhar e subir no lugar mais alto do pódio na natação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Pelos 100m livre da classe S12 feminino, Maria Carol Santiago conquistou a sua terceira medalha paralímpica em Tóquio ao conquistou o ouro numa prova liderada de ponta a ponta pela brasileira.
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Com o tempo de 59s01, Maria Carol Santiago disputou braçada a braçada com a adversária russa, Daria Pikalova. Após uma boa primeira passagem, a nadadora fez uma volta sensacional para manter o ritmo forte e fechar a disputa com o ouro. Outra brasileira finalista na prova, Lucilene Souza fechou a disputa na sexta colocação, com o tempo de 1:02.42.
“Os 100m livre eu senti bastante o final da prova. Mas eu acho que é porque vem finalizando o programa. Mais uma vez eu queria muito essa medalha, queria subir no pódio, queria que a gente levasse a medalha pra casa. A gente veio, classificou, descansou na Vila, recuperou e eu sabia que as minhas rivais vinham muito fortes,” comentou Maria Carol.
“Na minha categoria a gente ganha por muito pouco. Então eu não queria perder de jeito nenhum. Concentrei. Trabalhei o balizamento. Entrei e pensei: ‘eu estou aqui, fazendo o que eu mais gosto nesse mundo, que é o que eu mais amo no mundo, que é ter a oportunidade de competir e dar o meu melhor e estar preparada para isso’. E eu estava. Eu comecei a me sentir forte. Eu vou fazer minha melhor performance. E foi com essa emoção que eu fui, que a gente virou certo, voltou e ganhamos por pouquinho, mas ganhamos,” conclui.
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A medalha conquistada por Maria Carol Santiago nesta terça foi a terceira da nadadora na capital japonesa. Anteriormente ela já havia conquistado o ouro nos 50 m livre da classe S13 e bronze nos 100 m costas da classe S12. A atleta ainda participará de outra final ainda nesta terça-feira, no revezamento 4 x 100 m.
“A gente fez uma preparação física e técnica muito rigorosa para estar aqui e aguentar todo o programa. Eu fiz uma preparação psicológica também pra saber levar todos os sentimentos pós prova. Eu percebi que no Mundial eu precisava melhorar isso pra esse programa tão extenso. Eu estou aproveitando cada uma das minhas provas, cada pódio. Tenho me segurado na emoção, porque tenho que focar na próxima. Toda vez que a gente consegue premiar um trabalho, a gente fica tão feliz. Estou aproveitando muito”, conclui Carol.