Classificada para os Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020, a recordista mundial no lançamento de disco, Beth Gomes, foi uma das que mais sentiu o adiamento da Paralimpíada do Japão para o ano que vem por conta da pandemia do coronavírus. Não pela preparação, que segue em ritmo normal, mas porque a paratleta não teve a chance de conhecer um dos países que mais gosta no mundo.
+ Beth Gomes ressalta importância do combate a Esclerose Múltipla
“Se Deus quiser, e ele há de querer, vai ser a primeira vez que eu visitarei o Japão. Acho que vou encontrar (em Tóquio) uma das cidades olímpicas e paralímpicas mais belas de todas. Eu já convivi com muitas pessoas do Japão, é um povo maravilhoso,” contou Beth Gomes em live com o Olimpíada Todo Dia realizada no domingo (9).
O objetivo principal, como não poderia deixar de ser, é a conquista da tão sonhada medalha paralímpica. E Beth Gomes chegará ao Japão com grandes chances de realizar seu sonho.
Uma prova disso é o grande ano vivido em 2019. A moradora da cidade de Santos conquistou ouro no lançamento de disco nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e no Mundial de Atletismo em Dubai, onde bateu o recorde mundial da prova. De quebra, foi eleita a melhor atleta paralímpica brasileira no ano passado.
Sushi, sashimi e temaki
Beth Gomes já sabe a melhor maneira de comemorar a medalha em caso ela venha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: comendo um belo prato de sushi e sashimi.
“Eu sou apaixonada comida japonesa. Ir num restaurantezinho [risos]. Inclusive, sou apoiada por uma Temakeria aqui de Santos, ‘O Temakinho’. É tudo de bom”, contou Elisabeth Gomes.
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
Mesmo chateada por não ter a chance de saborear um sushi e um sashimi ainda nesse ano, Beth Gomes concordou que o adiamento dos Jogos para o ano que vem foi uma decisão acertada. A paratleta, inclusive, está confiante que a Paralimpíada acontecerá no ano que vem.
“Eu já estava sonhando, me imaginando competindo no Japão. Mas tudo tem um porquê. A gente tem que aceitar e esperar o melhor. Com muita resiliência e empatia, vai ser uma nova era. A vacina vai sair e todo mundo vai estar imunizado,” finalizou Elisabeth Gomes.