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Comitê Paralímpico Brasileiro tem Top 10 como meta em 2020

Comitê Paralímpico Brasileiro define Top 10 como meta em Tóquio
Leandro Martins/CPB/Mpix

Nesta quinta-feira (26), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou os objetivos e diretrizes até os Jogos de Paris 2024. Confira!

Manter-se entre os dez melhores do mundo. Esta é a meta que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) traçou para 2020. Nesta quinta-feira (26), o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu um evento para a divulgação do planejamento estratégico das próximas duas Paralimpíadas – em Tóquio e Paris. Todo o segmento paralímpico participou da elaboração do projeto, que tem planos até 2025.

“Hoje é um grande dia. Em 2 de outubro de 2009, o CPB recebeu uma grande tarefa, de montar um time para Londres 2012 e para a Rio 2016. E nós cumprimos essa meta. Agora temos outro desafio, que é o de consolidar o esporte paralímpico, no Brasil ou no plano internacional. E, para isso, nós temos uma grande ferramenta, que é o legado dos Jogos do Rio de Janeiro”, considerou Mizael Conrado, presidente do CPB.

“Essa equipe teve um desafio muito grande, que foi ‘o que nós podemos trazer de novo?’. E esse planejamento abrange tudo isso, traz uma ramificação muito importante, traz a oportunidade da pessoa com deficiência vislumbrar novos caminhos, não só no esporte. Isso vai trazer uma sociedade mais consciente”, completou Simone Camargo, presidente do Conselho de Atletas.

Além da meta de pódios no esporte de alto rendimento, o CPB teve também a possibilidade de pensar em todas as dimensões, ou seja, adotar a inclusão social como objetivo no planejamento estratégico. Visando ações que representem o primeiro contato de crianças com o esporte paralímpico, o presidente da instituição citou o Centro de Formação Paralímpica.

Já em relação a planos futuros, foi abordada a ideia de um Centro de Reabilitação e possíveis parcerias com a Polícia Militar e com as Forças Armadas, além da meta de ter 30% de todos os funcionários do CPB com alguma deficiência até 2021.

“Temos as metas esportivas, que são pautadas pelos resultados, e nós pretendemos consolidar o Brasil definitivamente como uma das dez potências no mundo paralímpico. Que o Brasil possa nunca mais sair deste ponto que chegou”, afirmou Mizael. Confira aqui o planejamento estratégico na íntegra.

Parceria com Hamamatsu

Outra novidade foi a assinatura do termo de parceria com Hamamatsu, no Japão. A cidade receberá a equipe brasileira na reta final de preparação para os Jogos Paralímpicos de 2020, em Tóquio.

“Hoje, nós temos essa oportunidade de celebrar a parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a cidade de Hamamatsu. O presidente Mizael se esforçou muito para que isso tenha se tornado realidade”, disse Yasutomo Susuzi, prefeito do município japonês.

O pedido para receber os atletas do Brasil partiu da própria cidade, que abriga a maior colônia brasileira no Japão. Hamamatsu tem cerca de 790 mil habitantes e está localizada a 260km ao sul de Tóquio.

“Dessa forma, o fato da cidade de Hamamatsu se tornar a cidade hospedeira da delegação brasileira se tornou algo natural”, considerou o prefeito. “Nos sentimos muito felizes e orgulhosos por isso. Nos próximos dois anos, faremos todo o esforço para recepcionar os brasileiros. Estamos falando em Hamamatsu como um todo. Esperamos que seja um grande sucesso e que os atletas tenham um desempenho espetacular”, acrescentou.

Também estiveram presentes no evento o presidente da Câmara de Vereadores de Hamamatsu; Linamara Rizzo Battistela, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo; Cacá Camargo, secretário de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo; Walter Ihoshi, deputado federal; entre outros.

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