O Campeonato Brasileiro de natação paralímpica terminou na tarde deste domingo (8) no CT Paralímpico, em São Paulo. A Associação Atlética Ferroviária de Botucatu (AAF), junto da Naurú, sagrou-se campeã nacional em 2024, com 1.437 pontos somados.
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O clube paulista, que conseguiu quebrar a sequência de dois títulos seguidos do Praia Clube, de Uberlândia, foi campeão ficando à frente da agremiação mineira, que fez 1.316 pontos, e do Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, que contou com 738,50 pontos e completou o pódio dos clubes na terceira colocação.
Segundo o regulamento da competição, os clubes somavam pontos desde o primeiro até o 8º lugar nas provas em cada classe. Com isso, a AAF Naurú somou mais pontos ao obter 40 medalhas de ouro, 34 de prata e 33 de bronze.
“Ficamos muito feliz com este resultado. Temos a alegria de ter começado esse projeto com o técnico Antônio Luiz Cândido [conhecido como Maceió], que é um ídolo para mim e um dos melhores na natação paralímpica do Brasil e do mundo. Passamos por altos e baixos, mas sempre continuamos lutando. Esse título vai inspirar muitas outras equipes a investir no esporte paralímpico”, afirmou Verônica Hipólito, atleta de atletismo e uma das sócia-fundadoras do clube.
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RECORDES
A AAF Naurú contou com a maior quantidade de atletas jovens em disputa no Campeonato Brasileiro de natação paralímpica. Ao todo, foram 18 nadadores com menos de 23 anos que representaram o clube paulista na competição.
O último dia de provas na piscina do CT Paralímpico contou com dois novos recordes das Américas: um do nadador paulista Gabriel Bandeira e outro da mineira Laila Suzigan, ambos do Praia Clube. O nadador da classe S14 (deficiência intelectual), na disputa dos 100m costas, nadou em 58s48 e reduziu os seus 58s54 feitos nos Jogos de Paris 2024. Já Laila fez 1min49s93 na prova dos 100m peito da classe S5 (limitações físico-motoras) e superou os 1min50s11, da norte-americana Noga Nir-Kistler, de 2013.
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*Texto feito com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro