O Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico se encerrou na manhã deste domingo (8), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao fim do evento, a Associação Petrolinense de Atletismo (APA-Petrolina), de Pernambuco, sagrou-se tricampeã nacional.
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O clube pernambucano somou 577 pontos, contra 329,50 do Sesi-SP e 311 do Instituto Athlon-SP. Em relação ao quadro de medalhas, a APA terminou com 57 pódios (19 ouros, 29 pratas e nove bronzes). Além do título de 2024, a APA-Petrolina, que contou com 44 atletas nos três dias de disputas, também conquistou os Brasileiros de 2022 e 2023.
CAMPEÕES
“Essa conquista representa o resultado de tudo que desenvolvemos na temporada. Estamos muito felizes em levar o tricampeonato para a nossa a terra, o nosso sertão e o nosso povo de Petrolina. Esperamos inspirar cada vez mais as pessoas com deficiência e trazê-las para o Movimento Paralímpico “, disse Natanael Barros, diretor executivo e de projetos da APA-Petrolina.
“Estou na APA-Petrolina desde 2019 e vejo que há um crescimento na estrutura da Associação. É um trabalho de formiguinha. Hoje, somos um dos maiores clubes do Brasil, com uma equipe multidisciplinar que atua regularmente. Por isso, estamos chegando a esses resultados”, avaliou Gonçalo Rodrigues da Silva, da classe T46 (deficiência nos membros superiores), que conquistou duas medalhas de ouro, nos 800m e 1.500m, além de uma prata nos 5.000m nesta edição do Brasileiro.
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RECORDES
A competição foi marcada por duas quebras de recordes das Américas pela amapaense Wanna Brito, atleta da AAEPED-AP. Na manhã de sábado (7) a atleta fez o lançamento de club, da classe F32 (paralisadas cerebrais), em 28,03m. Com isso, superou sua própria marca de 27,89m alcançada em abril deste ano, também no CT Paralímpico. Tal resultado garantiu a segunda medalha de ouro da amapaense no Campeonato Brasileiro.
Além de Wanna, outros três atletas estabeleceram melhores marcas continentais no evento. Neste domingo, Leandro Cybulski, da ASESPP, fez o lançamento de dardo na classe F35 (paralisados cerebrais) em 45,99m. Assim, superou a distância de 36,22m feita pelo canadense Erik Flemming em agosto de 2005, ou seja, há quase 20 anos.
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*Texto feito com base em informações do Comitê Paralímpico Brasileiro