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Catarinense gabarita torneios de base no Conexão Paralímpica

Atualmente com 20 anos, Michael Silva foi um dos destaques do dia ao se sagrar tricampeão universitário nos 100 para a classe T37

O velocista Michael Silva durante o Conexão Paralímpica no CT, em São Paulo | Foto: Matias Santana/CPB
O velocista Michael Silva durante o Conexão Paralímpica no CT, em São Paulo | Foto: Matias Santana/CPB

O Conexão Paralímpica, evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), começou nesta quinta-feira (3) em São Paulo. O evento contou com provas de atletismo e tiro com arco, no Centro de Treinamento Paralímpico, e de tiro esportivo, na Escola de Educação Física da Polícia Militar. O catarinense Michael Silva foi um dos destaques do dia. Atualmente com 20 anos, ele participa das competições de base do CPB desde os 13 e agora se sagrou tricampeão universitário na prova dos 100 para a classe T37 (paralisia cerebral).

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Michael Silva, aluno de Educação Física da Unisociesc, começou a treinar aos sete anos no Centro Esportivo para Pessoas Especiais (CEPE), em Joinville. Ele participa de eventos organizados pelo CPB desde 2017, quando estreou nas Paralímpíadas Escolares e conquistou sua primeira medalha, de prata. Logo que terminou o período escolar e entrou para a faculdade, já migrou para a disputa das Paralimpíadas Universitárias. Nesta quinta-feira, ele venceu sua prova com tempo de 12s23, sua melhor marca pessoal na prova.

“É muito bom para mim, um jovem de periferia, chegar até aqui e representar a minha universidade. É motivo de muita alegria saber que tudo que eu renunciei na minha adolescência me ajudou a chegar até aqui. Hoje, meus colegas de classe não enxergam só a minha deficiência, eles enxergam o atleta Mika”, disse o velocista. Ele planeja seguir carreira no atletismo, e depois se tornar professor.

Wanna Brito

A abertura do Conexão Paralímpica também contou com a reestreia da amapaense Wanna Brito após sua conquista da medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Paris. Aluna de Educação Física na Universidade Federal do Amapá, Wanna registrou a marca de 7,74m no arremesso de peso F32.

“Foi o resultado esperado, ficou na média do que eu costumo fazer, apesar de alguma oscilação, alguns arremessos que não foram tão longe. Imaginei que ainda não conseguiria o mesmo resultado que tive em Paris depois de um mês ainda sem retornar ao mesmo nível de treinamento de antes dos Jogos”, afirmou a atleta.

Conexão Paralímpica

O Conexão Paralímpica teve sua primeira edição em João Pessoa (PB), em outubro de 2022. No ano seguinte, o Conexão contou com três fases regionais, em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e João Pessoa (PB).

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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