O presidente global da ASICS, Yasuhito Hirota, encontrou-se em Paris com Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A multinacional japonesa, por meio de sua filial brasileira, foi patrocinadora e fornecedora de material esportivo da delegação brasileira que disputou os Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O executivo conversou com a reportagem do Olimpíada Todo Dia e mostrou o quanto avalia como positiva a parceria com o CPB.
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“É uma grande honra apoiar o Comitê Paralímpico Brasileiro porque nós gostamos de celebrar a real inclusão na sociedade através do paradesporto”, disse Hirota, que revelou ter visitado o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. “Eu fui lá o ano passado e o Centro de Treinamento é incrível. O Brasil fortalece o seu apoio aos atletas paralímpicos. Então, eu acredito que o objetivo, provavelmente para 2040, será ser o número um dos esportes paralímpicos. Nós gostaríamos de apoiar fortemente isso”, afirmou o executivo.
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Nos primeiros dias dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Brasil chegou a ficar entre os três primeiros colocados do quadro geral de medalhas. Depois, com a sequência das competições, caiu para oitavo, mas na reta final voltou a embalar ótimos resultados e fechou Paris-2024 com a melhor campanha da história.
Primeira vez no top-5
Pela primeira vez na história, o Brasil terminou no top-5 com 89 medalhas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Apesar do resultado inédito, o presidente Mizael Conrado acredita que é possível melhor, especialmente no ciclismo, que distribiu 51 medalhas.”A gente sai de Paris com algumas lições aprendidas. Por exemplo, o Brasil não conquistou nenhuma medalha no ciclismo. A Holanda, 12 medalhas de ouro. Se não fosse o ciclismo, a gente seria o quarto colocado. Então, isso mostra também que a nossa preocupação correta com a construção do velódromo e a gente já está pensando”, disse o presidente.
Inclusão no DNA
No dia em que encontrou com o presidente global da ASICS, Yasuhito Hirota, Mizael Conrado teve a oportunidade de experimentar um tênis equipado com sensores, que ainda estão em desenvolvimento por uma startup investida pela multinacional japonesa, que podem revolucionar a vida dos deficientes visuais.
A ASICS tem em seu DNA a inclusão por meio do tênis. Recentemente, empresa começou a vender no Brasil apenas um dos lados do par de tênis para deficientes de membros inferiores. Nos Jogos Paralímpicos, além do Brasil, a multinacional japonesa forneceu uniformes para Japão, Holanda e a Equipe de Refugiados.