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Paris 2024

Brasil quer “encaixar jogo” para buscar medalha inédita

Após derrota na semifinal para turcas, Brasil busca medalha de bronze inédita contra chinesas na Paralimpíada

Jéssica Vitorino Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB
Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB

Paris – O Brasil precisa virar a chavinha após a derrota contra a Turquia na semifinal do goalball feminino. Após a disputa do bronze, abatidas pela sua perda da vaga na final, as brasileiras agora levantam a poeira e buscam recobrar a confiança pela medalha de bronze.

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Jéssica Vitorino analisa jogo das chinesas, adversárias das brasileiras pelo bronze. Segundo ela, o estilo de jogo da China combina mais com o Brasil, desse modo acredita que podem superar as rivais pelo bronze. “Precisamos começar a partida mais compacto na defesa. As bolas da China não são tão difíceis quanto a da Turquia, são bolas bem parecidas com as nossas. Então é um jogo bem parecido com o nosso, a intensidade bem parecida, acho que a gente quando joga contra a China, a gente sente que a gente está no treino, que é muito parecido, a flutuação, a bola de centro” analisou a jogadora. Além disso, Vitorino acredita que a defesa brasileira possa se sair melhor no jogo do bronze Então aquela mesma intensidade, a gente consegue encaixar melhor n próxima partida, de modo que está confiante para a conquista do bronze. “Tenho certeza que a nossa defesa vai ser muito forte contra a China, elas vão ter que suar muito para fazer um gol na gente”, avisou.

Bronze seria inédito

A disputa do terceiro lugar segue sendo prioridade das brasileiras, uma vez que as melhores colocações delas foram os 4ºs lugares tanto em Tóquio-2020 como Rio-2016. Para Katia Silva, o luto é normal, mas elas vão usa-lo para motiva-las na última partida em Paris. “Amanhã tem um bronze para a gente disputar, que também é uma medalha. E a nossa luta pela realização do sonho de conquistar essa medalha para o goalball feminino vai continuar. Está doendo agora, mas amanhã é outro dia e amanhã a gente vai levar essa medalha”, contou entre lágrimas.

A partida está marcada para as 10h (horário de Brasília) desta quinta-feira, 5. As chinesas, adversárias do Brasil, caíram diante de Israel pelo placar de 2 a 1.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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