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Paris 2024

Guia do triatlo na Paralimpíada: agenda, chances e história

Confira agenda e as chances do Brasil no triatlo dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, além da história da modalidade no evento

Ronan Cordeiro e Jessica Messali estão entre os cinco melhores do mundo em suas classes e chegam aos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 com chances de medalha no triatlo
Ronan Cordeiro e Jessica Messali estão entre os cinco melhores do mundo em suas classes e chegam aos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 com chances de medalha no triatlo

Triatlo nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024

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Chances do Brasil

O triatlo entrou no programa dos Jogos Paralímpicos na Rio-2016. Ou seja, em Paris-2024 será a terceira edição do esporte e no evento. O Brasil nunca subiu ao pódio da modalidade. O melhor resultado foi o quarto lugar conquistado por Jéssica Messali em Tóquio-2020 na classe PTWC feminino.

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Para os Jogos Paralímpicos de Paris-2024, as chances são boas de medalha. Os três triatletas classificados estão entre os dez melhores do mundo. Jéssica Messali é a terceira colocada do ranking mundial na PTWC feminino, Ronan Cordeiro é o quinto na PTS5 masculino e Letícia Freitas é a oitava na PTVI feminino.

Nos Mundiais disputados no ciclo, o Brasil conseguiu subir ao pódio. Jéssica Messali foi prata em 2021 e bronze em 2022. Já Ronan Cordeiro ficou em terceiro lugar em 2021.

Quadro de medalhas do triatlo nos Jogos Paralímpicos

Clas.PaísOuroPrataBronzeTotal
1 Estados Unidos 5319
2 Grã-Bretanha 2327
3 Países Baixos 2103
4 Alemanha 2002
5 Espanha 1135
6 Austrália 1102
7 França  1023
8 Itália  0235
9 Canadá 0112
 Japão 0112
11 Áustria 0101
12 Marrocos 0011
Totais14141442

Como é o triatlo nos Jogos Paralímpicos?

O triatlo vem crescendo desde 1989, ano da disputa do primeiro campeonato mundial da modalidade, realizado em Avignon, na França. Recentemente, a modalidade estreou em Jogos Paralímpicos,
marcando presença no Rio 2016. Já em Paris 2024, será a terceira participação do país no triatlo na história da competição.

Nas disputas do triatlo, competem homens e mulheres. A prova engloba 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como
cadeirantes, amputados ou cegos.

CLASSIFICAÇÃO ESPORTIVA

A partir de 1º de janeiro de 2017, a União Internacional de Triathlon (ITU) adotou um novo sistema de classificação. A modalidade conta com seis classes diferentes, cinco delas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral e uma para deficiência visual (parcial ou total).

O atual sistema é composto por um método de pontuação que leva em conta a deficiência e mobilidade do atleta. O processo precisa acontece por meio de classificadores homologados pela ITU.

PTWC – Cadeirantes competem na PTWC. Utilizam handcycle e cadeira de rodas para corrida. A classe tem subclasses

PTWC1 (deficiências mais severas) e PTWC2 (menos severas).

PTS2, PTS3, PTS4 E PTS5 – Atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes competem nestas classes, sendo a PTS2 para deficiências mais severas e PTS5 para deficiências mais
moderadas.

PTVI – Classe destinada a triatletas cegos. As subclasses seguem as definições da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos), ou seja, são divididos em PVTVI1, PTVI2 e PTVI3.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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