Triatlo nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
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Chances do Brasil
O triatlo entrou no programa dos Jogos Paralímpicos na Rio-2016. Ou seja, em Paris-2024 será a terceira edição do esporte e no evento. O Brasil nunca subiu ao pódio da modalidade. O melhor resultado foi o quarto lugar conquistado por Jéssica Messali em Tóquio-2020 na classe PTWC feminino.
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Para os Jogos Paralímpicos de Paris-2024, as chances são boas de medalha. Os três triatletas classificados estão entre os dez melhores do mundo. Jéssica Messali é a terceira colocada do ranking mundial na PTWC feminino, Ronan Cordeiro é o quinto na PTS5 masculino e Letícia Freitas é a oitava na PTVI feminino.
Nos Mundiais disputados no ciclo, o Brasil conseguiu subir ao pódio. Jéssica Messali foi prata em 2021 e bronze em 2022. Já Ronan Cordeiro ficou em terceiro lugar em 2021.
Quadro de medalhas do triatlo nos Jogos Paralímpicos
Clas. | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Estados Unidos | 5 | 3 | 1 | 9 |
2 | Grã-Bretanha | 2 | 3 | 2 | 7 |
3 | Países Baixos | 2 | 1 | 0 | 3 |
4 | Alemanha | 2 | 0 | 0 | 2 |
5 | Espanha | 1 | 1 | 3 | 5 |
6 | Austrália | 1 | 1 | 0 | 2 |
7 | França | 1 | 0 | 2 | 3 |
8 | Itália | 0 | 2 | 3 | 5 |
9 | Canadá | 0 | 1 | 1 | 2 |
Japão | 0 | 1 | 1 | 2 | |
11 | Áustria | 0 | 1 | 0 | 1 |
12 | Marrocos | 0 | 0 | 1 | 1 |
Totais | 14 | 14 | 14 | 42 |
Como é o triatlo nos Jogos Paralímpicos?
O triatlo vem crescendo desde 1989, ano da disputa do primeiro campeonato mundial da modalidade, realizado em Avignon, na França. Recentemente, a modalidade estreou em Jogos Paralímpicos,
marcando presença no Rio 2016. Já em Paris 2024, será a terceira participação do país no triatlo na história da competição.
Nas disputas do triatlo, competem homens e mulheres. A prova engloba 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como
cadeirantes, amputados ou cegos.
CLASSIFICAÇÃO ESPORTIVA
A partir de 1º de janeiro de 2017, a União Internacional de Triathlon (ITU) adotou um novo sistema de classificação. A modalidade conta com seis classes diferentes, cinco delas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral e uma para deficiência visual (parcial ou total).
O atual sistema é composto por um método de pontuação que leva em conta a deficiência e mobilidade do atleta. O processo precisa acontece por meio de classificadores homologados pela ITU.
PTWC – Cadeirantes competem na PTWC. Utilizam handcycle e cadeira de rodas para corrida. A classe tem subclasses
PTWC1 (deficiências mais severas) e PTWC2 (menos severas).
PTS2, PTS3, PTS4 E PTS5 – Atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes competem nestas classes, sendo a PTS2 para deficiências mais severas e PTS5 para deficiências mais
moderadas.
PTVI – Classe destinada a triatletas cegos. As subclasses seguem as definições da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos), ou seja, são divididos em PVTVI1, PTVI2 e PTVI3.