Assim como nos Jogos Olímpicos, as mulheres também prometem fazer uma participação histórica nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou que a delegação feminina convocada para a capital francesa será a maior da história do Brasil nas Paralimpíadas.
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Dos 253 atletas com deficiência convocados para as 20 modalidades paralímpicas ,116 são mulheres, ou 45,85% do total dos competidores. O número representa a maior convocação feminina brasileira na história dos Jogos Paralímpicos tanto em quantidade quanto em termos percentuais.
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Em quantidade, as atletas que estarão na capital francesa vão superar a quantidade convocada na edição de 2016, no Rio de Janeiro. Naquela oportunidade, o Brasil teve 102 mulheres, o que representou 35,17% do total da delegação.
O número também é histórico percentualmente. A maior representatividade de mulheres na delegação brasileira havia acontecido em Tóquio 2020, quando 41,03% do total dos convocados eram do sexo feminino.
Mulheres são maioria
Das 20 modalidades em que o Brasil estará presente em Paris-2024, cinco têm maioria formada por mulheres. No halterofilismo, são sete mulheres e quatro homens. O taekwondo terá seis atletas, sendo quatro mulheres e dois homens. O remo contará com quatro mulheres e três homens em Paris. No tênis de mesa, as mulheres representam nove atletas diante de seis homens. No triatlo, o país conta com duas mulheres e um homem.
Atletismo e natação lideram em quantidade
O atletismo é a modalidade com mais mulheres convocadas para as provas em Paris-2024, com 32 participantes. Entre elas, Jerusa Geber vai chegar à capital francesa com o status de ser a atleta cega mais rápida do mundo. Medalhista em três edições de Jogos Paralímpicos, a velocista é a atual recordista mundial dos 100m da classe T11, com o tempo de 11s83.
Além disso, a modalidade ainda vai contar com nomes femininos como Beth Gomes (classe F53), da paraense Fernanda Yara (T47), da paranaense Lorena Spoladore (T11), da baiana Raissa Machado (F56), da maranhense Rayane Soares (T13) e da amapaense Wanna Brito (F32).
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Logo depois do atletismo, a natação é quem mais terá atletas femininas, com 16. A nadadora Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão) está entre elas. Na última edição do evento, Tóquio-2020, Carol foi a atleta do Brasil que mais vezes subiu ao pódio. Ao todo, foram cinco vezes. A Seleção Brasileira de natação também contará com nomes como Cecília Araújo (S8), Mariana Gesteira (S9) e Edênia Garcia (S3).
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)