Terminou neste domingo a o primeiro evento internacional do judô paralímpico da temporada. O Brasil foi ao pódio seis vezes no Grand Prix de Heidelberg, na Alemanha. Foram dois ouros com Arthur Silva (até 90kg J1) e Wilians Araújo (+90kg J1), três medalhas de prata, com Alana Maldonado (até 70kg J2), Brenda Freitas (até 70kg J1) e Elielton Oliveira (até 60kg J1) e um bronze, com Rebeca Silva (+70kg J2).
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Arthur Silva bateu o francês Cyril Jonard na final dos 90kg J1 (para cegos totais). Anteriormente o brasileiro passou por Oscar Widegren da Suécia na estreia e pelo mongol Battugs Batkhuyag na semifinal. “Campeão aqui na Alemanha, a competição mais antiga do judô paralímpico. Uma alegria muito grande e sinal de que vem ouro em Paris, se Deus quiser, seguindo nessa pegada!”, vibrou o potiguar Arthur Silva, de 31 anos, que confirmou o favoritismo na categoria até 90 kg para atletas J1 (cegos totais).
O campeão mundial Wilians Araújo também foi ouro na Alemanha. Para subir ao lugar mais lato do pódio, o brasileiro superou Ganbat Dashtseren da Mongólia, passou pelo holandês Daniel Knegt e por Ion Basoc, da Moldávia. “Mais uma medalha de ouro para o nosso Brasil, é um orgulho enorme estar representando essa nação. Quero agradecer demais à CBDV por todo o esforço para que estivéssemos aqui com tantos atletas”, falou o judoca.
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Com chinesas no caminho, Alana e Brenda ficam com prata
A campeã paralímpica Alana Maldonado voltou aos tatames com uma prata. A brasileira perdeu a decisão dos 70kg para a chinesa Yue Wang nas punições. A judoca estava sem competir há quase um ano por conta de lesão no joelho direito. Brenda Freitas, campeã parapan-americana em Santiago, também foi vice na Alemanha. Ela sofreu revés para mais uma chinesa, a judoca Li Liu.
O Grand Prix foi a primeira competição das três previstas para antes dos Jogos Paralímpicos de Paris e conta pontos para o ranking mundial, que determina as vagas para os judocas. As demais etapas serão em Antalya, na Turquia, em abril, e Tiblisi, na Geórgia, em maio.