O nadador Gabriel Araújo e a mesa-tenista Bruna Alexandre receberam o troféu de Melhor Atleta do Ano no Prêmio Paralímpicos 2023, em cerimônia realizada no Tokio Marine Hall, na zona sul de São Paulo (SP), na noite desta quinta-feira (14). Gabrielzinho foi multicampeão no Mundial e no Parapan de Santiago, enquanto Bruna tornou-se a primeira atleta paralímpica a disputar os Jogos Pan-Americanos.
- Sem Gui Santos, Warriors vence Wizards na NBA
- Mackenzie vence pela primeira vez na Superliga após 12 anos
- Flamengo atropela Caxias e assume a liderança do NBB
- Laura Pigossi se recupera de revés e avança nas duplas em Cáli
- Davi Fujii e Karina Senaga avançam aos playoffs em Caracas
Bruna Alexandre ganhou o prêmio de melhor atleta paralímpica do ano depois de disputar os Jogos Pan-Americanos pela primeira vez. Em Santiago-2023, ela integrou a equipe feminina brasileira, junto com as irmãs Bruna e Giulia Takahashi, e competiu contra atletas convencionais – Bruna Alexandre é amputada de um dos braços. A atleta ajudou o Brasil a faturar a medalha de bronze na competição.
Já entre os homens, o ganhador do troféu foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Neste ano, o mineiro conquistou três medalhas de ouro no Mundial de Manchester e cinco ouros no Parapan de Santiago-2023. Assim como Bruna, ele leva o prêmio de Melhor Atleta do ano para casa pela primeira vez, depois de ter sido o Atleta Revelação de 2021.
Entre outras importantes premiações da noite de gala do esporte paralímpico brasileiro, destaque para o “Melhor Atleta do Parapan”. A homenagem foi dada ao nadador Douglas Matera, que faturou oito medalhas de ouro na competição multiesportiva, em um aproveitamento de 100% em relação às provas disputadas. Ele já havia recebido premiação semelhante no Panam Awards, no último final de semana.
Mariana e Samuel se destacam
Além desses troféus, houve outras oito premiações no Prêmio Paralímpicos. Entre eles, o “Atleta da Galera”, única homenagem escolhida pelo voto popular. A escolhida pelo público foi Mariana D’Andrea, que conquistou o primeiro título mundial do halterofilismo brasileiro, com direito a novo recorde mundial na categoria até 79kg, e ainda faturou o ouro no Parapan neste ano.
Outra importante premiação foi a de Atleta Revelação, entregue para o corredor Samuel Oliveira. Nascido em 1999, o paulista teve seu primeiro ano de destaque no esporte paralímpico em 2023, conquistando o ouro nos 400m T20 (atletas com deficiência intelectual) do Mundial e nos Jogos Parapan-Americanos. Além das conquistas, estabeleceu novo recorde mundial da prova.
Outras premiações
Valdecir Lopes, técnico-chefe da seleção brasileira de halterofilismo, levou o prêmio de melhor técnico individual do ano. Ele liderou a equipe que fez a melhor campanha do Brasil na história do Mundial da modalidade, com três medalhas. Enquanto isso, Paulo Cabral, treinador da seleção brasileira de futebol PC, ganhou o prêmio de melhor técnico coletivo – sua equipe foi ouro no Parapan de Santiago.
O multicampeão Daniel Dias ganhou o Prêmio Aldo Miccolis, destinado a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do esporte paralímpico. Foi o seu 13º troféu de Prêmio Paralímpicos. Já Marcos da Costa levou o troféu de Personalidade Paralímpica, por ter contribuído significativamente com o Movimento Paralímpico na temporada. A Associação Desportiva para Deficientes (ADD) ganhou a Memória Paralímpica, enquanto o Praia Clube levou o Prêmio Caixa, por ter se destacado no ano.
Além disso, o Prêmio Paralímpicos também elegeu os melhores atletas do ano em cada modalidade específica. No entanto, tais premiações foram entregues um dia antes. Você pode conferir a relação de vencedores clicando aqui.