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Douglas Matera ganha sexto ouro, de novo ao lado do irmão

Além dele, Gabrielzinho chegou a sua quarta medalha dourada, sempre com chileno atrás

Douglas Matera ouro natação ao lado de thomaz jogos parapan-americanos santiago-2013
(Foto de Javier Valdes /Parapanamericanos 2023 vía Photosport)

Douglas Matera conquistou nesta quinta-feira (23) sua sexta medalha de ouro nos Jogos Parapan-americanos, desta vez nos 400m livre S13. Pela quarta vez em Santiago-2023, Douglas dividiu um pódio com seu irmão mais velho Thomaz, que levou o bronze. Outra dupla de quatro pódios neste parapan é formada pelo brasileiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, e o chileno Alberto Abarza. Gabrielzinho levou ouro nos 50m costas S2, seu quarto ouro no Chile, sempre ao lado do ídolo da casa, Alberto Abarza. O Brasil quase conquistou uma quarta medalha na sessão diurna. Gabriel Cristiano chegou a bater em terceiro nos 200m medley mas foi desclassificado.

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Douglas Matera chega ao sexto ouro nos Jogos Parapan-americanos

Na primeira final do dia da natação nos Jogos Parapan-americanos, mais um pódio compartilhado entre os irmãos Matera. Douglas Matera encontrou um adversário a sua altura no mexicano Fernando Martinez. Mas nos 100m finais, Douglas acelerou e conquistou a vitória com 4m36s66, recorde parapan-americano na categoria S12. O recorde era do colombiano Miguel Otero na Rio-2007 e portanto já durava 16 anos. Martinez levou a prata com 4m40s91. Thomaz Matera terminou com 4m45s20 e conquistou dessa forma o bronze.

Além do ouro dos 400m livre hoje, Douglas já foi campeão parapan-americano nos 50m livre da S13, e também nos 100m livre, 100m costas e 100m borboleta da S12. Ele também participou do quarteto campeão nos 4x100m medley misto 49 pontos. O maior campeão até então de Santiago-2023 fecha sua campanha nesta sexta-feira (24) com a disputa dos 200m medley S13, onde é super favorito para o sétimo ouro de Santiago-2023.

Douglas já havia conquistado seis medalhas em Lima-2019, mas na ocasião foram três ouros e três pratas.

Thomaz, além da medalha conquistada nesta quinta-feira, foi prata nos 50m livre da S13 e bronze nas 100m livre da S13 e 100m borboleta da S12. Repete portanto a quantidade de quatro pódios de Lima-2019, quando levou um ouro e três pratas. O irmão mais velho que inspirou Douglas na participação da natação adaptada após os Jogos Olímpicos de Rio-2016 terminou hoje sua participação nos torneios individuais.

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Gabrielzinho ganha mais uma vez de Abarza em Santiago-2023

Na final dos 50m costas S2, mais dois recordes Parapan-americanos para o Brasil. Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, ligou o modo turbo no fim para não só vencer, mas também quebrar seu próprio recorde. Vitória com 56s70, bem a frente do mexicano Cristopher Tronco e do chileno Alberto Abarza que empataram em 1m02s03.

É a quarta vez em quatro provas que Gabrielzinho e Abarca dividem o pódio com ouro-prata. Também fizeram o feito nos 100m costas, 50m livre e 200m livre. A quinta e última prova da dupla, os 100m livre, será nesta sexta-feira (24), às 10h20.

José Ronaldo da Silva terminou em sexto lugar na prova, com 1m19s19. Ele era o único atleta da S1 e quebrou o seu próprio recorde Parapan-americano da S1, que tinha batido durante a final dos 100m costas na segunda-feira (20).

Festa chilena e desclassificação do Brasil

A última final com participação brasileira foi nos 200m medley S8. Na frente, o chileno Vicente Almonacid excedeu à expectativa da delegação local e levantou a torcida presente ao Centro Aquático ao bater o favorito Luis Andrade, do México. Gabriel Cristiano chegou a bater em terceiro, mas foi desclassificado. Os motivos da eliminação do brasileiro ainda não foram divulgados.

Como o argentino Facundo Signorini também foi desclassificado, o argentino Lucas Leguiza, de 15 anos, que havia chegado em quinto dos cinco que participaram levou o bronze. Foi a segunda medalha do adolescente argentino nos Jogos Parapan-americanos de Santiago-2023.

Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

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