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Nadadores brasileiros alcançam feito inédito em Santiago-2023

Wendell Belarmino e Douglas Matera são os primeiros nadadores com dois ouros nos Jogos Parapan-americanos

Douglas Matera natação jogos parapan-americanos de santiago 2023
(Foto: Marcelo Hernandez/Parapanamericanos 2023 vía Photosport)

O Brasil participou de três finais da natação na manhã deste domingo (19) nos Jogos Parapan-americanos de Santiago-2023 e chegou à hora do almoço com seis medalhas a mais no quadro. Destaque para Wendell Belarmino e Douglas Matera que se tornaram os primeiros nadadores a obter dois ouros no centro aquático.

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Irmãos Matera alcançam pódio em família no 100m borboleta S12

Um componente especial da vitória de Douglas Matera foi que o pódio será dividido com seu Irmão mais novo. Ele foi campeão dos 100m borboleta S12 com 59s88. O colombiano Daniel Giraldo foi prata com 1m02s36 enquanto Thomaz Matera segurou o norte-americano Evan Wilkerson para levar o bronze com 1m04s69. Mas eles não foramos primeiros familiares a dividir um pódio no Parapan.

Thomaz, irmão mais velho de Douglas, era o recordista Parapan-americano com 1m01s20, obtido em Lima-2019. Em Lima, os dois irmãos também dividiram o pódio, com Douglas levando o ouro e Thomaz a prata. Na época, Douglas foi campeão no Peru com 59s55 mas ele era da S13.

Wendell Belarmino defende título do parapan nos 100m borboleta S11

Na final do 100m borboleta S11, foi a vez de Wendell Belarmino defender seu título. O medalhista de bronze em Tóquio-2020. José Perdigão, prata em Lima-2019, começou muito bem, mas logo na primeira virada foi ultrapassado por Belarmino. Wendell se segurou muito bem para levar o bicampeonato com 1m06s96. 

José acabou sendo ultrapassado ainda pelo colombiano Leider Lemus, que ficou com a prata (1m10s58). O brasileiro terminou com 1m11s35.

Phelipe Rodrigues e Ruan Lima garantem pódio duplo nos 200m medley SM10

Phelipe Rodrigues entrou na piscina como o atual campeão parapan-americano dos 200m medley SM10, mas não era considerado o favorito. Porém, no nado borboleta, ele deu o máximo de si, e fez a primeira virada em primeiro. Mas aos poucos, o argentino Santiago Senestro cresceu para passar a frente finalmente no nado peito. Ruan Lima até que tentou brigar pelo ouro, mas quase acabou sendo ultrapassado por Phelipe no fim.

Ruan terminou com a prata, com 2m23s65 e Phelipe foi bronze com 2m23s84, muito a frente dos canadenses que terminaram em quarto e quinto. Santiago Senestro garantiu o ouro com 2m22s25, muito atrás do recorde Parapan-americano que segue com André Brasil, 2m12s22, estabelecido em Toronto-2015.

Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

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