O Brasil fechou nesta quarta-feira (27) sua participação no Grand Prix de Baku de judô paralímpico, no Azerbaijão, com duas medalhas de ouro para Arthur Silva, categoria até 90 kg para atletas J1, e Wilians Araújo (acima de 90 kg J1), e duas pratas: Antônio Tenório, derrotado por Arthur na final, e Rebeca Silva, da categoria acima de 70 kg para atletas J2. Com as três conquistas do primeiro dia do evento, o país encerrou sua campanha na terceira colocação geral, com sete pódios: dois ouros, três pratas e dois bronzes. O Uzbequistão (nove medalhas ao todo, sendo seis de ouro) e a China (seis medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e duas de bronze) foram os dois primeiros colocados.
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Esta foi a terceira etapa do circuito internacional da IBSA em 2023. A primeira, realizada na cidade de Almada, em Portugal, teve o Brasil campeão com 15 medalhas ao todo. A segunda foi em Alexandria, no Egito, quando a Seleção ficou na quinta colocação, indo ao pódio seis vezes. Por fim, a quarta e última etapa do ano está marcada para Tóquio, no Japão, em dezembro, um mês após o Parapan de Santiago. Além disso, todos esses eventos são classificatórios para Paris 2024.
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“Mais uma vez, campeão do Grand Prix! Gratidão é a palavra. Tenho só de agradecer à CBDV, ao CPB, ao Ministério do Esporte, Programa Bolsa Atleta, a todos os meus patrocinadores e aos torcedores também. Estamos juntos!”, comemorou Arthur, que na final derrotou o lendário Antônio Tenório, maior vencedor de todos os tempos da modalidade com seis medalhas paralímpicas.
Conquista de Willians Araújo
Além disso, outro que vem dominando sua categoria no judô paralímpico é o paraibano Wilians Araújo. Atual campeão mundial dos pesos-pesados, ele vinha de um ouro nos Jogos Mundiais da IBSA e de um bronze no Grand Prix de Almada. Dessa forma, para subir no lugar mais alto do pódio novamente, ele venceu seus três combates nesta quarta, incluindo a final diante do turco Onur Tastan, quarto do ranking na categoria. “Fala, galera! Para quem estava na torcida, eu tive a oportunidade de ser campeão, mais uma medalha de ouro para o Brasil, é uma honra estar representando o país em mais um evento internacional”, falou Wilians.
Prata para Rebeca Silva
A quarta medalha do dia para o Brasil no Grand Prix de Baku veio com a paulista Rebeca Silva, de 22 anos. Após ganhar dois combates, ela encarou na final a cazaque Aidana Gazizkyzy, que já havia eliminado a também brasileira Meg Emmerich logo na estreia. Aidana voltou a surpreender e venceu, deixando a prata para Rebeca, que lidera o ranking na categoria – Meg, quarta melhor do mundo, acabou passando pela repescagem e lutou pelo bronze, mas perdeu da cubana Sheyla Hernandez Estupinan, derrotada por Rebeca na semi e quinta colocada no ranking.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais