A Seleção Brasileira de halterofilismo se despediu do Campeonato Mundial de Dubai com uma medalha de prata na disputa do time feminino. Assim, a conquista veio nesta quarta-feira (30), no último dia de disputas nos Emirados Árabes. Portanto, com o resultado, o Brasil finaliza a competição com a melhor campanha da história. Foram quatro medalhas no total, sendo três na categoria adulta e outra no júnior.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram
Antes de mais nada, em sua despedida do Mundial, o time do Brasil contou com a mineira Lara Lima, a carioca Tayana Medeiros e a amazonense Maria de Fátima Castro. Esta última precisou substituir, já na manhã desta quarta-feira, Mariana D’Andrea. Durante a madrugada, a campeã mundial recebeu a notícia do falecimento de seu pai, em decorrência de um infarto do miocárdio.
- Felipe Roque anota 23 pontos na derrota do Hiroshima Thunders
- Nicole Silveira ganha bronze inédito na Copa do Mundo
- Sem Gui Santos, Warriors vence Grizzlies pela NBA 2024/2025
- Quatro duplas se garantem nas semis do Brasileiro de squash
- Antônio Poletto e Karina Shiray campeões do WTT Buenos Aires
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
A atleta teve suporte psicológico e médico da delegação. Porém, optou por voltar ao Brasil poucas horas após a informação vinda da família. Desse modo, as atletas brasileiras decidiram manter sua participação, apesar de também estarem abaladas, em conversa com a comissão técnica. Na hora de subir ao pódio, as medalhistas de prata levaram uma camiseta assinada por todas com a mensagem “Esta medalha também é sua” para a halterofilista paulista.
A competição
A disputa por equipes contou com uma primeira fase, em que dez seleções foram divididas em dois grupos. O Brasil foi o segundo colocado no grupo B, com 289,72 pontos, atrás da China (317,87) e à frente do México (274,11). O resultado veio com levantamentos válidos de Lara Lima (102kg), Maria de Fátima Castro (115kg) e Tayana Medeiros (125kg).
Em seguida, nas semifinais, o Brasil repetiu os mesmos pesos levantados, novamente com três movimentos válidos. Com isso, bateu o Chile por uma margem apertada, com placar de 289,72 a 288,19. Já para a final, houve uma mudança de pedida no time brasileiro.
Em vez de erguer 125kg, a carioca Tayana Medeiros suportou 135kg. A escolha tem um significado especial para a atleta, que buscou essa marca na última sexta-feira, 25, mas não conseguiu nas suas três tentativas. Por fim, o Brasil acertou seus três levantamentos e marcou 293,70 pontos ante 313,75 da China, que saiu como a campeã da disputa por equipes.
“Infelizmente uma parte da nossa equipe não estava. Foi muito difícil decidir se iríamos continuar ou não. Mas resolvemos ficar pelo bem dela [Mariana]. Ela gostaria que nós continuássemos. E ainda bem que fizemos isso, porque veio a prata. Essa medalha de prata mostra que a gente é muito mais forte do que pensa. Não foi como a gente esperava. Nós queríamos a Mariana aqui, ficamos muito abaladas, mas nos saímos muito bem”, avaliou Lara Lima, 20, caçula da Seleção Brasileira.
*Com informações do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB).