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Brasil fecha Mundial de halterofilismo com prata na equipe feminina

Brasil encerra competição em Dubai com dois ouros, uma prata e um bronze e faz a melhor campanha de sua história

Na imagem, Tayana Medeiros, que contribuiu com a medalha de prata do Brasil, levantando peso na sua prova.
Tayana Medeiros, que contribuiu com a medalha de prata do Brasil, levantando peso na sua prova. Foto: Instagram/ @taayanamedeiros

A Seleção Brasileira de halterofilismo se despediu do Campeonato Mundial de Dubai com uma medalha de prata na disputa do time feminino. Assim, a conquista veio nesta quarta-feira (30), no último dia de disputas nos Emirados Árabes. Portanto, com o resultado, o Brasil finaliza a competição com a melhor campanha da história. Foram quatro medalhas no total, sendo três na categoria adulta e outra no júnior.

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Antes de mais nada, em sua despedida do Mundial, o time do Brasil contou com a mineira Lara Lima, a carioca Tayana Medeiros e a amazonense Maria de Fátima Castro. Esta última precisou substituir, já na manhã desta quarta-feira, Mariana D’Andrea. Durante a madrugada, a campeã mundial recebeu a notícia do falecimento de seu pai, em decorrência de um infarto do miocárdio.

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A atleta teve suporte psicológico e médico da delegação. Porém, optou por voltar ao Brasil poucas horas após a informação vinda da família. Desse modo, as atletas brasileiras decidiram manter sua participação, apesar de também estarem abaladas, em conversa com a comissão técnica. Na hora de subir ao pódio, as medalhistas de prata levaram uma camiseta assinada por todas com a mensagem “Esta medalha também é sua” para a halterofilista paulista. 

A competição

A disputa por equipes contou com uma primeira fase, em que dez seleções foram divididas em dois grupos. O Brasil foi o segundo colocado no grupo B, com 289,72 pontos, atrás da China (317,87) e à frente do México (274,11). O resultado veio com levantamentos válidos de Lara Lima (102kg), Maria de Fátima Castro (115kg) e Tayana Medeiros (125kg).

Em seguida, nas semifinais, o Brasil repetiu os mesmos pesos levantados, novamente com três movimentos válidos. Com isso, bateu o Chile por uma margem apertada, com placar de 289,72 a 288,19. Já para a final, houve uma mudança de pedida no time brasileiro.

Em vez de erguer 125kg, a carioca Tayana Medeiros suportou 135kg. A escolha tem um significado especial para a atleta, que buscou essa marca na última sexta-feira, 25, mas não conseguiu nas suas três tentativas. Por fim, o Brasil acertou seus três levantamentos e marcou 293,70 pontos ante 313,75 da China, que saiu como a campeã da disputa por equipes.

“Infelizmente uma parte da nossa equipe não estava. Foi muito difícil decidir se iríamos continuar ou não. Mas resolvemos ficar pelo bem dela [Mariana]. Ela gostaria que nós continuássemos. E ainda bem que fizemos isso, porque veio a prata. Essa medalha de prata mostra que a gente é muito mais forte do que pensa. Não foi como a gente esperava. Nós queríamos a Mariana aqui, ficamos muito abaladas, mas nos saímos muito bem”, avaliou Lara Lima, 20, caçula da Seleção Brasileira.

*Com informações do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB).

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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