Começa nesta segunda-feira (31) mais uma edição do Campeonato Mundial de Natação Paralímpica. Em 2023, a competição acontece na cidade de Manchester, na Inglaterra, e vai reunir mais de 600 atletas de 70 países. O Brasil entra na disputa com 29 atletas e a missão de conquistar sua 100ª medalha de ouro.
Nas últimas dez edições de mundiais, o Brasil somou ao todo 248 medalhas. Em 98 oportunidades, elas eram douradas. Além disso, o país ainda faturou 62 pratas e outros 88 bronzes. A façanha pode se tornar uma oportunidade para relembrar a história brasileira na modalidade.
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“Podemos relembrar os grandes atletas, os pioneiros e os multimedalhistas do país, como Genezi Andrade, Clodoaldo Silva, André Brasil, Daniel Dias, Carla Angelia, Fabiana Sugimori e entre outros. Será um desafio a mais para o time atual. Será a oportunidade de os atletas desta geração colocarem seus nomes na historia”, disse Leonardo Tomasello. Ele é o técnico chefe da Seleção Brasileira de natação paralímpica e argumentou dessa forma sobre as chances do Brasil conquistar sua centésima medalha de ouro.
Anteriormente, em 2022, no Mundial de Natação Paralímpica da Ilha da Madeira, a delegação brasileira voltou com as malas cheias de medalhas. Ao todo, atletas do Brasil subiram ao pódio 53 vezes. Foram 19 medalhas douradas, 10 de prata e mais 24 de bronze. Dessa forma, o país fez sua melhor campanha na história do evento com o terceiro lugar no quadro geral.
Motivos de sobra
A alta expectativa para 100ª medalha de ouro tem justificativa. Isto porque a delegação brasileira que viajou até o Reino Unido conta com cinco recordistas mundiais. Gabriel Araújo, Carol Santiago, Gabriel Bandeira, Samuel de Oliveira e Talisson Glock são os brasileiros que detém os melhores tempos do mundo em suas respectivas categorias.
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“A estrutura aqui na Inglaterra é muito boa. A piscina é fantástica e muito rápida. Consegui fazer dois treinos e tive excelentes resultados. Estou confiante e pronto para buscar os melhores resultados”, disse Gabriel Araújo. Gabrielzinho, como também é popularmente conhecido, conquistou três medalhas de ouro pela classe S2 (comprometimento físico-motor) na última edição do Mundial. Além disso, também detém os recordes mundiais dos 50m borboleta e 150m medley. Ele, assim como mais 12 brasileiros, estreiam já nesta segunda-feira.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)