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Alessandro Rodrigo é tricampeão mundial no lançamento de disco

Alessandro Rodrigo confirma favoritismo, vence lançamento de disco e conquista seu terceiro título mundial, em Paris

Alessandro Rodrigo da Silva ajoelhado e com a bandeira do Brasil após mais um título no Mundial de atletismo paralímpico
(Foto: Alexandre Schneider/CPB)

Três vezes Gigante! O paulista Alessandro Rodrigo da Silva manteve sua hegemonia no lançamento de disco da classe 11 (cegos) e conquistou o tricampeonato mundial da prova, em disputa realizada na madrugada deste sábado (15), em Paris, na França. É a 11ª medalha de ouro do Brasil nesta edição do Mundial de atletismo paralímpico.

Confirmando o favoritismo, Alessandro Rodrigo venceu a prova com 45,30m. Ele assumiu a liderança da prova em seu terceiro lançamento, com 44,15m, e não saiu mais, melhorando a marca na última tentativa. O iraniano Mahdi Oladl levou a prata com 43,73m, enquanto o espanhol Alvaro Cano faturou a medalha de bronze, marcando 37,60m.

Hegemonia

Este foi o terceiro ouro consecutivo de Alessandro Rodrigo no lançamento de disco em Mundiais, depois de ter sido campeão em Londres-2017 e em Dubai-2019. Além disso, o atleta é soberano nesta prova em grandes competições desde 2015. Desde então, ele venceu as disputas dos Parapans de Toronto-2015 e Lima-2019 e das Paralimpíadas Rio-2016 e Tóquio-2020.

Alessandro Rodrigo executa movimento do lançamento de disco em Paris
Alessandro durante a final do lançamento do disco em Paris (Foto: Alexandre Schneider/CPB)

“Dever cumprido. Feliz em saber que o trabalho que está sendo feito tem tido bons resultados. Quem ganha a prova é a cabeça. Com a ajuda de psicólogos aliada à nossa experiência, consigo competir mais calmo hoje em dia. Saber que estou fazendo o meu máximo me tranquiliza. Buscaremos dois ouros em Paris ano que vem, no disco e no peso”, afirmou Alessandro, que já havia conquistado a prata no arremesso de peso em Paris.

Dessa forma, o Brasil chega a 32 medalhas conquistadas nesse Mundial de atletismo paralímpico. O país acumula 11 ouros, oito pratas e 13 bronzes e aparece na vice-liderança do quadro geral de medalhas. A China lidera com 14 ouros, 13 pratas e sete bronzes. A expectativa do Brasil é superar a campanha de Dubai 2019, a melhor de sua história, quando levou 39 medalhas, sendo 14 ouros.

Outras disputas

Outros brasileiros entraram em ação nesta primeira sessão do dia em Paris. O rondoniense Mateus Evangelista ficou em quarto lugar na final do salto em distância da classe T37 (paralisados cerebrais) com a marca de 5,89m. O vencedor foi o argentino Lionel Impellizeri, que saltou 6,67m. O ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi foi prata com 6,10m, enquanto o francês Valentin Bertrand levou o bronze, a 5,92m.

Mateus Evangelista durante salto em distância em Paris
Mateus foi bem, mas ficou fora do pódio no salto em distância (Foto: Alexandre Schneider/CPB)

Por fim, nas eliminatórias dos 200m T11 (cegas), Thalita Simplício e Jerusa Geber avançaram às semifinais com os tempos de 25s71 e 27s13, respectivamente. As semis ocorrerão neste domingo (16), a partir das 04h49 (de Brasília). “A prova dos 200m é a que mais gosto, fico bastante à vontade nela. Fizemos uma boa prova. Agora se preparar para os outros dois tiros”, disse Thalita.

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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