O paratleta Gabriel Bandeira, mais conhecido pelo apelido Bill, poderia ser considerado o Michael Phelps do esporte paralímpico, tal é a versatilidade e potência do atleta. Um dos maiores nadadores do Brasil, ele fechou o Global Games com um desempenho impressionante, conquistando 12 medalhas de ouro e duas de prata, quebrando 11 recordes diferentes: Mundial, Américas e do Campeonato.
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“Foi uma competição com vários imprevistos, eu acredito que nas condições que a gente estava, foi uma competição com ótimos resultados,” avalia Gabriel.
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Trajetória de Gabriel Bandeira
Primeiramente, o atleta de Indaiatuba, interior de São Paulo, começou aos 10 anos a natação convencional. Em 2016, um antigo técnico suspeitou que Gabriel poderia ser classificado como paratleta, mas a chamada para um time Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte, animou o rapaz e desistiu de fazer os exames.
Em 2019, o rendimento do atleta caiu e Gabriel pensou em se afastar das águas. Foi quando decidiu fazer o exame para saber se a causa tinha relação com algum comprometimento. O resultado veio em 2020, classificado como apto a competir no esporte paralímpico pela categoria S14 para deficientes intelectuais.
“O Bill é o melhor atleta adverso do mundo. Ele tem um nível de auto cobrança superior a muitos. Tem um perfeccionismo e uma garra que ele mesmo se automotiva, sem precisar das minhas cobranças como técnico,” conta o técnico Alexandre Vieira.
No entanto, hoje, ele faz parte do Praia Clube o melhor clube paralímpico, nove vezes campeão em modalidades. Em julho, ele participará do Mundial, que é a primeira seletiva para o Paparan de 2023. Por fim, em setembro, o paulista participa da segunda seletiva, ambas contam como índice para os Jogos Parapan-Americano.
“A minha expectativa é melhorar as minhas marcas e buscar o lugar mais alto do pódio e ouvir o hino do Brasil várias vezes,” afirma o atleta. Gabriel Bandeira é um dos 45 atletas que a Petrobras apoia para as Olimpíadas de Paris 2024.
*Com informações do Time Petrobrás