É o fim do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Natação! A competição chegou ao fim neste domingo (21) após dois dias de disputas e foi marcada pela conquista de um índice para o Mundial de Manchester (ING) e a quebra de dois recordes das Américas. Os destaques ficaram por conta de Susana Schnarndorf com o índice, além de Ana Karolina Oliveira e Mariana Gesteira com os recordes. A competição foi disputada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e contou com a participação de 242 atletas de 13 estados e do Distrito Federal.
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Os destaques
A campeã mundial Susana Schnarndorf, de 55 anos, da classe S3 (comprometimentos físico-motores severos) conquistou o índice para a disputa em Manchester ao nadar os 100m livres em 2min01s12. A marca garantiu a vaga da brasileira para seu quarto mundial com folga, uma vez que ela precisava de 2min07s69. A conquista de Susana Schnarndorf engrandece ainda mais por esta ter sido a segunda e última chance para que os nadadores obtivessem o índice A para o Mundial em Manchester. A primeira oportunidade aconteceu no Open Internacional, realizado em abril deste ano, também no CT Paralímpico.
Além de Susana, outros 20 atletas brasileiros já possuem o índice A para Manchester.
“Estou muito feliz. Essa prova tinha muita importância para mim. Queria dedicar essa prova para todo mundo que torceu por mim, para meus filhos e para minha mãe que está torcendo por mim lá de cima”, disse a representante do time Esporte+ que já foi campeã nos 100m peito em Montreal, Canadá, pela classe S6, em 2013.
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Recordes batidos
Além disso, o Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Natação teve destaque pela quebra de dois recordes das Américas. No domingo, a mineira Ana Karolina Soares de Oliveira, 23, da classe S14 (deficiência intelectual), fez o melhor tempo continental nos 100m livre de sua categoria, com o tempo de 1min00s26. No entanto, Ana Karolina já havia se firmado na elite da modalidade, uma vez que marca anterior já era dela com 1min00s85, no ano passado.
“A gente vem treinando bem forte. Já tinha feito recentemente minha melhor marca durante o Open, mas ainda estava um pouco alto em relação ao que eu posso fazer. Sigo bem próxima dos 59 segundos. Mas bater o recorde das Américas é uma indicação muito forte de que nosso trabalho está sendo bom”, disse a atleta brasileira do time JR-SP.
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O outro recorde das Américas foi batido no sábado (20) pela campeã mundial Mariana Gesteira, de 27 anos, que nadou os 50m livre em 27s89. Anteriormente, a melhor marca para a classe S9, de comprometimentos físico-motores, também era da própria Mariana. A atleta havia conseguido o tempo de 27s98 em abril de 2022. A atleta já possui o índice para o mundial e está em uma boa fase nas performances.
“Foi um tempo muito expressivo. Estou muito feliz, porque tenho a perspectiva de conseguir um resultado ainda melhor. Tive um pequeno erro no começo da prova. Por ter uma limitação no meu equilíbrio, a qualidade da minha saída varia e hoje ainda não foi boa. Fiquei com a sensação que ainda podia ser melhor. Mesmo assim, estou muito feliz”, afirmou a nadadora fluminense, campeã mundial dos 50m e 100m livre em 2022, na Ilha da Madeira, Portugal.
Próxima competição
A próxima disputa nacional da natação paralímpica será o Campeonato Brasileiro, que acontece de 22 a 24 de junho.