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Aser Ramos alcança marca de campeão paralímpico de Tóquio

Na classe T36 do Open Internacional Paralímpico de Atletismo, Aser quebrou o recorde das Américas do salto em distância alcançando 5,76m

Aser Ramos alcança marca de campeão paralímpico de Tóquio Open Internacional Paralímpico de Atletismo
Aser Ramos, que veste traje atlético amarelo preto e amarelo, executa salto (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Sexta-feira de recorde batidos no Open Internacional Paralímpico de Atletismo. Na classe T36 (atletas com paralisia cerebral) do salto em distância, Aser Ramos quebrou o recorde das Américas alcançando 5,76m. Enquanto isso, Beth Gomes estabeleceu uma nova marca mundial no lançamento de disco.

Além disso, a distância do atleta gaúcho é igual à feita na final do salto em distância dos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2021 pelo russo Evgenii Torsunov. A marca é o atual recorde paralímpico e rendeu a Torsunov a medalha de ouro. Ademais, Aser Ramos também esteve presente naquela disputa. Ele saltou 5,58m e ficou bem perto do pódio, em quarto lugar.

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O salto de Aser Ramos ultrapassou a distância de outro brazuca. Em 2016, nos Jogos do Rio, Rodrigo Parreira fez 5,62m.“Estava muito confiante, porque estou treinando muito forte em Porto Alegre. Minha meta é quebrar o recorde mundial [5,93m]. Não deu hoje, por um mínimo detalhe, mas tenho condições de chegar lá”, assim disse o Aser.

Assim como o recorde das Américas, Aser também alcançou a melhor marca do ano do salto em distância de sua classe. Anteriormente, o ucraniano Izzat Turgunov fez 5,69m no mês de fevereiro em Dubai.

Beth Gomes quebra novo recorde

Além de Aser Ramos, Beth Gomes também quebrou recorde durante o Open Internacional Paralímpico de Atletismo. A brasileira, recentemente reclassificada para classe F53 (cadeirantes), estabeleceu uma nova marca mundial no lançamento de disco. Beth fez 16,59m e superou os 16,26m da ucraniana Iana Lebiedieva, registrados em Dubai, no mês de dezembro de 2019

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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