A halterofilista paulista e campeã paralímpica Mariana D’Andrea, 25, bateu o recorde nacional em sua estreia na categoria até 79 kg, durante a 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo. A competição, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), começou neste sábado, 4, e terminará neste domingo, 5, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao todo, 118 atletas se inscreveram para o evento.
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Em sua prova, que foi transmitida pelo Facebook e YouTube do CPB, a paulista levantou 142 kg, superando a antiga detentora do recorde, a paranaense Márcia Menezes, que suportou 116 kg no Mundial de Dubai 2014. À ocasião, ela conquistou a medalha de bronze.
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Com o recorde brasileiro deste sábado, Mariana é a única halterofilista paralímpica do país, homem ou mulher, dona das melhores marcas nacionais em quatro categorias diferentes (até 61 kg, até 63 kg, até 73 kg, sua categoria anterior, e até 79 kg).
Além disso, os 142 kg suportados pela paulista são superiores aos 141 kg levantados pela nigeriana Bose Omolayo nos Jogos de Tóquio 2020. Assim, esse é o atual recorde paralímpico entre as competidoras de até 79 kg. Vale ressaltar que as marcas do Circuito Loterias Caixa não valem internacionalmente, pois a competição não atende a alguns critérios estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).
Fala da Mariana
“É uma sensação maravilhosa. Eu queria muito fazer uma marca expressiva e desejava ser a dona de quatro recordes nacionais em categorias diferentes. Esse é o meu melhor resultado pessoal . Estou muito feliz“, disse a atleta, que tem nanismo e representa o clube AESA-ITU/SP.
Outro destaque
Do mesmo modo, outro atleta da equipe, o campeão parapan-americano Bruno Carra também se destacou no primeiro dia de disputas no CT Paralímpico. Na categoria até 54 kg, ele levantou 160 kg, conquistou a medalha de ouro e, de acordo com os critérios de entrada estabelecidos pelo CPB, atingiu o índice para disputar o Mundial de halterofilismo de Dubai 2023, marcado entre os dias 22 e 30 de agosto.
“Foi uma disputa muito boa e não há espaço para relaxar. Por isso, a gente acaba apresentando um desempenho até melhor, porque o nível é alto. Os adversários ‘puxam’ a gente para cima”, avaliou Bruno, que também tem nanismo.