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Carol Santiago e Wilians Araújo vencem Prêmio Paralímpicos 2022

Em noite de festa, Prêmio Paralímpicos anuncia Carol Santiago e Wilians Araújo como os melhores atletas de 2022

Carol Santiago e Willians Araújo Atletas do Ano Prêmio Paralímpicos 2022
Divulgação/CPB

Coroando os melhores. Aconteceu nesta quinta-feira (09), no Tokio Marine Hall, em São Paulo, a segunda noite da 11ª edição do Prêmio Paralímpicos, que homenageou os principais atletas, treinadores e personalidades do esporte paralímpico do ano de 2022. Depois das 24 premiações na abertura do evento, mais 11 troféus foram distribuídos nesta segunda noite. O principais destaques foram a nadadora Carol Santiago e o judoca Wilians Araújo, eleitos os melhores atletas do ano.

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Maria Carolina Santiago teve um ano de 2022 brilhante para levar o prêmio de Melhor Atleta Feminina. A atleta de 37 anos subiu ao pódio em todas as provas que disputou no Mundial de natação paralímpica. Ela voltou de Portugal com sete medalhas, sendo seis de ouro e uma de prata. Carol repetiu a dose de sucesso de 2021, quando também foi eleita a melhor do ano no Prêmio Paralímpicos, muito por conta de seu grande desempenho na Paralimpíada de Tóquio-2020. No Japão, ela faturou três ouros, uma prata e um bronze.

O judoca Wiliams Araújo foi escolhido o melhor atleta masculino de 2022. O judoca que foi medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, há dois anos, subiu mais um degrau no pódio. Em novembro de 2022, o paraibano de 31 anos sagrou-se Campeão Mundial em Baku na categoria acima de 90kg na classe J1. Ele ainda participou da equipe masculina. que faturou o bronze.

Revelação e Atleta da Galera

A tenista Jade Lanai, campeã do US Open Júnior, foi escolhida como Atleta Revelação, por seu excelente desempenho na temporada de 2022. Além da vitória em um dos Grand Slams da temporada, ela terminou o ano na liderança do ranking juvenil da Federação Internacional de Tênis (ITF). Entre as adultas, foi a 46ª melhor.

Atletismo x Natação. As duas maiores modalidades paralímpicas dominaram os cinco indicados para o prêmio do Atleta da Galera. Além de Carol, os nadadores Samuel Oliveira, o Samuka, e Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, estavam indicados. Representando o atletismo, estava Vinicius Rodrigues. Mas quem levou a melhor na única disputa decidida por voto popular, foi Raíssa Machado, dona do recorde mundial do lançamento de dardo na classe F56.

Karine Alves, uma das mestres de cerimônia, revelou que a eleição teve a atleta obteve 48% dos votos e a eleição contou com recorde de vontantes. Raissa revelou em seu discurso de agradecimento que mobilizou sua base de fãs. “Eu movimentei e movimentei muito. Eu falei que ia bater o recorde, porque gosto de recordes. O João Paulo me ensinou a bater recordes”, revelou a atleta. Medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, ela se referia a seu técnico João Paulo Cunha.

O Melhor Técnico Individual foi Leonardo Tomasello, treinador da equipe de natação paralímpica do Brasil. Jáo prêmio de Melhor Técnico Coletivo ficou com Fernando Guimarães, treinador das seleções brasileiras de vôlei sentado. Sob seu comando, a equipe feminina conquistou um inédito título mundial em novembro, enquanto o time masculino levou a medalha de bronze na competição.

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Outras premiações

Outros cinco troféus foram distribuídos na noite. O prêmio Aldo Miccolis, destinado a pessoas ou instituições que contribuem para o desenvolvimento do esporte paralímpico, ficou com Alexandre Perroni. Ele é chefe de gabinete da Secretaria de Estado das Pessoas com Deficiência de São Paulo. Everaldo Marques, o outro apresentador da noite, “graças a seus esforços conseguiu colocar de pé uma estrutura colossal que parecia um sonho de um mundo ideal”, mencionando o Centro de Treinamento Paralímpico, um dos principais do mundo.

A Federação Paulista de Futebol foi eleita a Personalidade Paralímpica por sua contribuição com o Movimento Paralímpico na temporada.

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O Prêmio Caixa, destinado a um clube ou confederação que se destacou no ano, foi para o Sesi, que conta com seis atletas do vôlei sentado nas seleções brasileiras. Enquanto isto, o Prêmio Braskem foi entregue a Rafael Alencar, da Escola Paralímpica de Esportes. Ele é dado a uma personalidade com comportamento exemplar e inspirador dentro e fora das competições,

Já o Prêmio Memória Paralímpica foi outorgado para Luiz Cláudio Pereira, que faleceu em 8 de março de 2022, enquanto exercia o cargo de presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas. Atleta do atletismo paralímpico, ele faturou nove medalhas paralímpicas, sendo seis delas de ouro em três edições diferentes: Stoke Mandeville 1984, Seul 1988 e Barcelona 1992. As provas foram arremesso de peso, lançamento de dardo e de disco e também no pentatlo.

*Com Mateus Nagime

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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