A Seleção Brasileira de halterofilismo paralímpico conquistou mais quatro medalhas na Copa do Mundo da modalidade, disputada em Dubai, nos Emirados Árabes, nesta sexta-feira, 16. O Brasil terminou o segundo dia de competição com um ouro, uma prata e dois bronzes.
Naira Cruz, da categoria até 61 kg, subiu ao lugar mais alto do pódio ao levantar 93 kg em sua última tentativa. Esse foi o mesmo peso que tentou suportar nas duas primeiras, invalidadas. A taiwanesa Ya-hsuan Lin faturou a prata após suportar 80 kg e o bronze foi para Zainab Khatoon, da Indonésia, que levantou 70 kg.
Já na categoria masculina até 54 kg, o Brasil fez dobradinha com Bruno Carra, prata, e João Maria França Júnior, bronze. Bruno suportou 165 kg, enquanto João levantou 159 kg. O ouro ficou com David Degtyarev, com a marca de 175 kg.
A última medalha brasileira do dia veio com Maria Fátima de Castro, que suportou 112 kg e conquistou o bronze na categoria até 67 kg.
Agora, o Brasil soma sete medalhas na competição: três de ouro, duas de prata e duas de bronze. Nesta quinta-feira, 15, o país subiu três vezes ao pódio.
Equipe brasileira na Copa do Mundo
O Brasil levou uma equipe de 15 atletas para Dubai. De acordo com os critérios de convocação do CPB, foram convocados apenas atletas que disputaram competições obrigatórias para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, definidas pela WPPO (Organização Mundial de Halterofilismo Paralímpico, na sigla em inglês), que são: Mundial de Tbilisi 2021, Open das Américas St. Louis 2022 ou Open da Europa 2022. Além disso, os atletas convocados necessitavam, com suas marcas no ranking nacional de halterofilismo, no período de 22/11/2021 a 08/10/2022, estarem também no TOP 10 do ranking internacional.
Campeã paralímpica nos Jogos de Tóquio 2020 e vice-campeã mundial, a paulista Mariana D’Andrea (até 73 kg) também está entre os convocados e compete neste sábado, 17.
No último dia 1º de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, durante o Meeting Paralímpico Loterias Caixa, Mariana levantou 141 kg e superou o recorde paralímpico, que pertence à francesa Souhad Ghazouani. Ela suportou os 140 kg nos Jogos do Rio 2016. O peso levantado pela paulista levantou, no entanto, só seria considerado a melhor marca paralímpica se fosse suportado em alguma edição dos Jogos.
