As Seleções Brasileiras Masculina e Feminina avançaram de fase na Copa América de Basquete em Cadeira de Rodas nesta sexta-feira (15). Pela última rodada do Grupo B, os homens acabaram perdendo para a Argentina por 38 a 53. Mesmo assim, irão jogar contra o Porto Rico pelas quartas de final. Enquanto as mulheres venceram com facilidade a Guatemala por 62 a 29 e enfrentaram os Estados Unidos na semifinal.
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A Copa América de Basquete em Cadeiras de Rodas reúne sete seleções masculinas e oito femininas. Os jogos acontecem no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O torneio oferece quatro vagas para os homens e três vagas para as mulheres no Mundial da modalidade marcado para novembro deste ano.
Brasil e Porto Rico se enfrentam pelas quartas de final do masculino no próximo sábado (16) às 12h30. A semifinal entre Brasil e Estados Unidos, pelo feminino, acontece também no sábado às 15h.
Os jogos
A Seleção masculina começou o jogo com muitas dificuldades diante da Argentina. Apesar do equilíbrio em quadra, os brasileiros cometeram muitos erros na transição da defesa para o ataque, o que facilitou os argentinos ficarem mais com a bola e ficarem na frente do placar.
“Trabalhamos duro para esse jogo contra a Argentina, mas enfrentamos uma equipe que conhecia bastante os jogadores do Brasil. Agora, é levantar a cabeça e saber que o caminho daqui em diante é mais difícil. A gente quer a vaga para o Mundial, mas também queremos elevar o nome do Brasil no basquete em cadeira de rodas”, afirmou Ana Cardoso, treinadora da Seleção masculina.
Já a Seleção feminina começou o jogo com mais foco na marcação e alguns erros em arremessos próximos à cesta, o que fez com que o placar se mantivesse pequeno nos primeiros minutos do jogo. O primeiro quarto acabou em 18 a 4 e o segundo em 24 a 13. No segundo tempo da partida, o Brasil optou por fazer bloqueios na entrada do garrafão e deixar apenas os arremessos de três pontos como opção dos ataques da Guatemala.
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“Usamos o jogo de hoje para fazer alguns testes. Agora, vamos aproveitar a folga [deste sábado] para realizar alguns treinos específicos. Sabemos que os Estados Unidos têm uma transição muito forte. O nosso auxiliar acompanhou o jogo delas em outra quadra do CT, que aconteceu no mesmo horário do que o nosso, para fazer avaliações e análises do ataque e defesa das norte-americanas. Esperamos surpreendê-las”, disse Rogério Pinheiro, treinador da Seleção Brasileira feminina.
