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Circuito Paralímpico termina com 14 atletas no Mundial de natação

Ao todo, 14 atletas garantiram vaga no Mundial de natação paralímpica por meio do Circuito Paralímpico e, agora, seleção tem 20 garantidos

Lucilene Sousa foi uma das 14 atletas a obter índice no Circuito Paralímpico para o Mundial de natação
Ao todo, o Brasil tem 20 atletas garantidos no Mundial de natação paralímpica (Foto: Alê Cabral/CPB)

Catorze nadadores paralímpicos conseguiram assegurar vaga no Campeonato Mundial da modalidade, que acontecerá em junho, em Portugal, durante a 1ª etapa nacional do Circuito Paralímpico, que se encerrou neste sábado (2) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Com isso, a seleção brasileira já tem 20 atletas presentes na competição europeia na metade do ano.

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De acordo com um dos critérios do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para o Mundial, os campeões paralímpicos Carol Santiago (S12), Gabriel Araújo (S2), Gabriel Bandeira (S14), Talisson Glock (S6) e Wendell Belarmino (S11) já estão garantidos para a principal competição do ano, em Portugal, por terem conquistado a medalha de ouro em Tóquio no ano passado.

Além deles, a nadadora gaúcha Larissa Rodrigues (classe S3) também conquistou o índice na última quinta (31) nos 200m livre durante as disputas da etapa de Berlim do World Series, na Alemanha.

Nos três dias que foram válidos como seletiva para o Mundial, o pernambucano Phelipe Rodrigues (classe S10), os cariocas Lídia Cruz (S4) e Douglas Matera (S13), os paulistas José Ronaldo da Silva (S1), Samuel Oliveira (S5) e Gabriel Cristiano (S8), as potiguares Joana Neves (S5) e Cecília Araújo (S8), a fluminense Mariana Gesteira (S9), os mineiros João Brutos (S14), Patrícia dos Santos (S4) e Ana Karolina Soares (S14), o paranaense Bruno Becker (S2), e a paraense Lucilene Sousa (S12), também conquistaram seus índices durante as disputas nas piscinas do CT Paralímpico.

“Nos treinos, já estava conseguindo fazer os tempos abaixo dos índices. Mas ainda não caiu a ficha, está sendo o resultado de muito treino. Acho que somente quando chegar lá em Portugal que vou acreditar”, afirmou a estreante em Mundiais Lídia Cruz, que ainda bateu três recordes das Américas durante toda a competição – nos 100m livre e duas vezes nos 200 m (nas eliminatórias e nas finais, quando cravou 3min09s85.

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Recordes

Além dos feitos de Lídia, outros dois recordes das Américas marcaram o último dia de provas da 1ª etapa Nacional do Circuito Paralímpico, neste sábado. Uma das marcas chegou ainda valer como um índice inédito para o Mundial.

Foi o que fez o carioca Douglas Matera, da classe S13 (para atletas com deficiência visual). Logo na manhã deste sábado, nos 100m borboleta masculino, ele completou a disputa em 57s81 e assegurou a sua vaga no Mundial. O índice exigido era de 58s15. Será a estreia de Matera nesta competição. Além disso, ele bateu o seu antigo recorde das Américas da prova, que era de 59s53.

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Já o paulista José Ronaldo, da classe S1 (para atletas com as mais severas limitações físico-motoras dentre todas da modalidade), fez a nova marca das Américas nos 200m livre ao nadar em 6min35s05 – o antigo recorde era de 7min50s24. Ele já havia feito dois recordes continentais nos 100 m livre e nos 100 m costas nos dias anteriores da competição no CT Paralímpico.

Na semana que vem, os atletas terão mais uma oportunidade de nadar atrás dos seus índices na 2ª etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, que também acontecerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

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