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Alessandro Rodrigo quebra recorde das Américas no arremesso de peso

Em mais um dia de recordes, Alessandro Rodrigo estabeleceu a melhor marca do continente no arremesso de peso F11 no Desafio CPB/CBAt

Alessandro Rodrigo bate recorde continental do arremesso de peso no Desafio CBAt/CPB
Alessandro Rodrigo conquistou duas medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Foto: Marcello Zambrana/CPB)

O paulista Alessandro Rodrigo, de 37 anos, alcançou o recorde das Américas no arremesso do peso no encerramento da primeira etapa do Desafio CPB/CBAt de atletismo, disputada na manhã deste sábado (02), em São Paulo. Ele marcou 14,16m, superando em 17cm a antiga melhor marca continental da classe F11, para cegos, dele mesmo, do Mundial de 2019.

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A competição reuniu cerca de cem competidores com e sem deficiência da modalidade, desde a quinta-feira, 31, na pista e no campo do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. Petrúcio Ferreira foi o grande destaque do evento, quebrando o recorde mundial dos 100m e 200m em dois dias seguidos.

Medalhista de prata na Paralimpíada de Tóquio, Alessandro Rodrigo conseguiu superar neste sábado a marca que lhe deu o pódio no Japão – na ocasião, registrou 13,89m. A performance deste final de semana, contudo, não o daria o título paralímpico em Tóquio, visto que o iraniano Mahdi Olad foi o campeão com 14,43m.

“Cada prova eu procuro fazer o melhor, eu não viso o recorde, eu penso em melhorar. Como já estamos em um nível muito alto de rendimento, cada melhora já representa um novo recorde”, disse após a prova deste sábado.

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Alessandro Rodrigo é bicampeão paralímpico no lançamento de disco da classe F11. O arremesso de peso para cegos só entrou no programa dos Jogos Paralímpicos em Tóquio. “Quero chegar em Paris 2024 para conquistar o ouro no disco e no peso. Estou fazendo a nossa parte e sei que estou evoluindo, agradeço muito à equipe que me apoia para isso”, disse o competidor que representa a ADV-Vale.

Fábio Bordignon bate recorde continental nos 100m T35

Além de Alessandro Rodrigo, o velocista fluminense Fábio Bordignon também alcançou a melhor marca continental nos 100m da classe T35 (para paralisados cerebrais) na manhã deste sábado.

Natural de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Fábio Bordignon (Andef) também celebrou o novo recorde das Américas neste sábado. Nos 100m, pela manhã, ele concluiu a distância em 12s32 e superou a antiga marca continental: 12s40, dele mesmo, de junho de 2021, também no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

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Fabinho mais rápido neste sábado do que na final dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, quando terminou em quinto lugar nesta prova com 12s54. À frente dele, na ocasião, três russos e um ucraniano.

Outras marcas

No feminino, duas atletas obtiveram marcas melhores do que as que apresentaram no Estádio Nacional de Tóquio, durante os Jogos Paralímpicos realizados no ano passado.

Nos 400m, a potiguar Jardênia Félix correu para 57s42, um centésimo mais rápido do que a marca alcançada na conquista do bronze paralímpico, nesta prova.

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Nos 100m da classe T20 feminino, a pernambucana Samira Brito, da Apa Petrolina, correu em 14s44. Esta marca renderia-lhe a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Porém, na capital japonesa, ela terminou na sétima colocação com o tempo de 15s27.

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