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Campeão paralímpico, Luiz Cláudio Pereira morre aos 60 anos

Com nove medalhas paralímpicas, sendo seis de ouro, Luiz Cláudio Pereira deixa forte legado esporte

Luiz Cláudio Pereira, campeão paralímpico, morre aos 60 anos
(Divulgação/rugbiabrc)

É com extremo pesar que o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) comunica o falecimento do ex-presidente da Associação Brasileira de Rúgbi em cadeira de rodas (ABRC), Luiz Cláudio Pereira, 60, ocorrido nesta terça-feira, 8, em Medellín, na Colômbia.

Luiz Cláudio estava na cidade colombiana para chefiar a missão da seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas no Campeonato das Américas e faleceu na madrugada desta terça. Ele presidiu a ABRC de 2008 a fevereiro de 2022. De 2009 a 2013 foi vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, ao lado de Mizael Conrado.

“Dia muito triste para o esporte brasileiro, um ídolo que se vai, um amigo que perdemos. Sua contribuição para a causa da pessoa com deficiência nunca será esquecida por nós. Muito obrigado por tudo, descanse em paz”, lamentou Mizael Conrado, presidente do CPB.

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Luiz Cláudio está na história do esporte paralímpico mundial pelo seu desempenho como atleta. De acordo com os números do CPB, ele conquistou seis medalhas de ouro de um total de nove láureas alcançadas nas três edições de Jogos Paralímpicos em que participou: Stoke Mandeville 1984, Seul 1988 e Barcelona 1992. Luiz Cláudio disputou as provas de arremesso de peso, lançamento de dardo e de disco, além do pentatlo.

Em número de medalhas, ele é o quinto brasileiro mais premiado na história dos Jogos, atrás apenas dos nadadores Daniel Dias, Andre Brasil, Clodoaldo Silva e a velocista Ádria Santos. São nove medalhas paralímpicas, sendo seis de ouro.

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Luiz Claudio se tornou paraplégico aos 16 anos de idade, quando sofreu um acidente durante uma luta de judô. 

O CPB envia seu mais profundo sentimento à família e amigos enlutados e compartilha da sua dor e tristeza. “Dia muito triste para o esporte brasileiro, um ídolo que se vai, um amigo que perdemos. Sua contribuição para a causa da pessoa com deficiência nunca será esquecida por nós. Muito obrigado por tudo, descanse em paz”, lamentou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

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