O ano de 2021 foi desafiador para Gustavo Carneiro. Começou com a conquista de um sonho: a classificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, apenas quatro após depois de ter amputado a perna. Dois meses antes da Paralimpíada, entretanto, ele sofreu uma lesão no punho, que o acompanhou até o Japão e complicou seu desempenho.
Passada a experiência nos Jogos, Gustavo Carneiro voltou ao Brasil já planejando os próximos anos. Começando por algumas mudanças. “2021 foi um ano excelente, consegui a tão sonhada classificação para Tóquio. Por outro lado, foi muito frustrante não chegar lá 100%. Fiquei dois meses sem treinar, machuquei o punho lá [no Japão], tive que fazer ressonância, infiltração…”, recordou o tenista em entrevista ao OTD.
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“Mas foi um ano bom. Voltei com muita correria, muita definição de mudanças. Vi que precisava mudar muita coisa no meu treinamento, então mudei técnico, mudei minha preparação. E tive muita demanda fora da quadra também, muita fisioterapia para poder tratar minhas lesões. Agora estou zero do punho, joguei o Internacional de Santos e fui campeão… Então finalizei o ano bem. Não parei desde setembro, tenho muitos planos e agora esperar 2022 ser muito bom também”, completou.
De olho no futuro
Agora, Gustavo Carneiro se prepara para mais um ciclo, o segundo de sua ainda breve carreira. Depois de realizar o primeiro sonho com a primeira classificação paralímpica, ele tem em mente seus novos sonhos, que já se tornaram objetivos claros e bem traçados, mirando Paris-2024.
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“Estou há quatro anos no paralímpico, no tênis em cadeira de rodas. E o que era um sonho lá atrás, de ser um dos melhores do mundo, jogar uma Paralimpíada, esses objetivos se concretizaram esse ano. Então eu vejo que ainda estou muito no começo, tenho muito a crescer. Os próximos três anos vão ser com certeza mais desafiadores, mas vejo que podem ser muito concretos em relação aos objetivos que eu traço agora. Eu quero estar entre os 10 do mundo e quero chegar em Paris com boas chances de fazer bonito lá”.